Ausências
Autor: António Cardoso on Wednesday, 26 March 2014Ainda penso em nós,
Naquilo que costumávamos ser.
Ainda escuto a tua voz,
Apesar de já nada dizer.
O tempo não para de passar,
Não nos perdoa nem um segundo.
Já não há lugar para amar,
Neste tempo, neste mundo.
Ainda acordo com esperança,
Mas deito-me frio e sozinho.
Pensamento sem parança,


