Mãe
Autor: Miguel Intimous on Tuesday, 15 November 2016
Consigo cantar o teu nome
E dizê-lo em várias modalidades
De amor e respeito, sem confrontalidades.
I
Meus olhos caem em ti
e escorregam na tua boca
fixo-me no teu olhar de rubi
e concluo, a vontade não é pouca.
II
Percorro todas as ruas
calçadas, travessas avenidas,
caminhadas infinitas,
e concluo, não há curvas como as tuas.
III
Sorris alegremente
e soltas o teu sensualismo,
não abuso nem reduzo
e concluo, dá-me uso.
IV
Mulher das pernas despidas
sonho acordado por meias medidas,
cálculos em papel de linho,
e concluo, não me deixes sozinho.
V
No buraco que ficou...
Procurei para ver se tudo aquilo era um simples pesadelo,
mas não era.Vi suas cinzas que se resumiu tudo em 2 quilos.
O que senti na hora ?
Ainda não encontrei palavras para expressar , quanto a sua vida e as nossas.....
aqui nesse lugar !
Solange Pansieri