Desilusão
Poesia rasgada
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 30 October 2015Esse teu olhar sabe muito mas não conta nada.
É como o teu sorriso que esconde subtilmente a vontade de partires.
Sensato o ato precoce de teres arrancado o teu coração.
Enquanto que eu num fingimento inútil tento ignorar o meu.
Apaixonadamente beijei os lábios da indiferença, e nem o seu sabor senti.
Um calor que não aquece quando o que mais precisava era de me aquecer.
Depositéi-me na esperança que talvez através do meu amor tu despertasses o teu.
Anedota
Autor: Duarte Almeida Jorge on Wednesday, 14 October 2015Eu pensava que o amor era fácil. Pensava eu enganado.
Desilusão após desilusão fui me apercebendo do que realmente é o amor.
O amor é uma anedota sem graça. Podemos contá-la de diferentes maneiras, mas será sempre em vão porque no final ninguém se ri.
Podes mudar as personagens, podes mudar o início, moldar o meio e alterar o fim.
Poderás eventualmente demorar mais tempo a contá-la, como pode ser contada rápidamente. Poderás até nem chegar a contar a anedota em si.
Quando Penso Que, Para Ti, Sou Tão Pouco ou Nada Sou...
Autor: António Cardoso on Saturday, 10 October 2015Não sei o que faça deste frio tão gelado,
Que, no Verão ou no Inverno, fustiga tanto as noites como os dias.
Quando penso em ti, quando sonho acordado,
Vejo, ao fundo
Autor: Rui Correia on Tuesday, 6 October 2015Vejo, ao fundo,
sorrisos meus
acenando à minha irresponsabilidade ébria,
como quem diz adeus...
A folha da confiança, que é fria,
quando amarrota
apaga o dia
e não volta
a ser lisa.
O vento passa
levando e trazendo
o que não tenho,
alisando a minha memória das fissuras
e mantendo viva a esperança
que tenho de viver em linha recta.
Mas não apaga o desenho do Adeus,
não aquece a folha da confiança amarrotada
não faz meus os desejos teus,
nem retroceder na perene estrada.
Pura Ilusão
Autor: Amilton Costa on Thursday, 1 October 2015Soneto da Solidão
Autor: MS.Odédemim on Wednesday, 23 September 2015Ente Infinito, Tu
Autor: Ana Flora de So... on Saturday, 15 August 2015
Contemplo o teu inerte poder
Neste acordo sem negociação.
Linhas em continuo correr:
Tinta escorrida do coração ou
Dias sem escrever.
Espias os meus segredos
Mundo: erro de Deus?
Autor: Oseias Faustino... on Thursday, 13 August 2015Libido Letárgica
Autor: Rhodys de Rodri... on Sunday, 26 July 2015Dentes serrilhados envoltos em doces lábios;
Nado com tubarões dentro do lago.
É excitante morrer sendo devorado
Pela rosa que enrubesce por dentro.
Todas as chances perdidas
De roubar as tardes
Da cama do horizonte;
Morfeu em sua morada,
Se tornaram obscuras
Nas cores da despedida.
Agora é tarde demais de novo;


