É DE VERA OU DEVERAS...?
Autor: Vera Helena on Thursday, 14 November 2013É DE VERA OU DEVERAS...?
No mundo além do que eu vivo
Tudo tem significado
Sem significância
Quando o que você tenta explicar
É insignificante
Quanto mais você se explica
As brumas que nunca vi
Estou perdido, sem luz.
Tenho medo do desconhecido.
As tecnologias me irritam.
Procuro poesias.
Cartas de amor me fascinam.
Enviar-lhe-ei um buque de flores
Admiramos as estrelas.
Aquela é tua, aquela é minha.
Somos seres invisíveis na escuridão.
Olhe, a lua decidiu nos contemplar.
A nuvem negra já passou.
A lua nos ilumina, saímos da escuridão.
Ó, grandiosa és tua beleza.
Realçada, exacerbada pelo luar.
Os teus cabelos oscilam com o vento.
Em Meu Intimo
Os cães ladram lá fora
A solidão me atormenta aqui dentro
O ranger da velha arvore me assusta
Sentimentos confusos estão em minha mente
O amor se disfarça de ódio
A tristeza em felicidade
A ternura em maldade
A mentira em verdade
Tudo está confuso.
Metamorfoses ininterruptas do meu ser
As lembranças que quero esquecer
Por que não param?
Estou cansado
Preciso encontrar uma saída
Estou num túnel negrume, frio, fétido.
E minha luz, onde estás?
Em uma noite profunda e tenebrosa
nos braços do desvario,
o pobre moço co`a alma suspirosa
olhou p`ro céu e sorriu.
Após anos namorando os vagos passos
de sua noiva silente,
ele queria unir-se com fortes laços
à lua lucipotente.
Tremia muito em seu peito delirante
o coração cheio d`ânsia;
e ele esperava aquele festivo instante,
qual um presente na infância.
O negro céu era o altar; a cerimônia
da noite na sala escura
tinha sua mãe numa chorosa insônia,
por sua triste loucura.
O Gnomo e o Gigante
Será que se podem criar palavras feitas apenas de emoção,
Beijas-me o pescoço, sussurrando palavras doces ao meu ouvido,