Não Vivo, Mas Morro (3)
Autor: William Nickerson on Wednesday, 27 July 2016O terceiro. Lembro de ter desafiado os corretores, me pediram uma redação, acho que uma auto-biografia. Não tirei zero.
O terceiro. Lembro de ter desafiado os corretores, me pediram uma redação, acho que uma auto-biografia. Não tirei zero.
O segundo poema. Me lendo assim vulnerável, ainda achava graças.
Me abandono em seus braços
Como se fora uma criança
Me abraça jogando o laço
Um abraço, um beijo e, me lança,
Em alamedas floridas
Aromatizadas infinitamente
Belas, são flores coloridas
Que admiro; o belo somente
Seu corpo meu abrigo
Aconchego em doce céu
Em silêncio eu te digo
Sem dizer nada, meu favo de mel
Nereide
Bem parece um monte de imagens sem substâncias
Quando nesta noite dependurada lutamos a brincar.
Princesas da sutileza, reis e tronos,
Eu, um louco com quebras na língua,
Ela, uma bruxa meninota miúda às danças
Para matizes e alguns cheiros de risos
Na esperança a vir a nós andeja correndo.
Agarra-nos pelos braços,
Esquecemos que quando nascemos experimentamos isto,
Só que ao avesso ficamos,
Versos somos.
Cante para o imóvel
Façamo-lo vibrar e tremer,