Geral
Sinais do Tempo
Autor: José Mendes Centeio on Sunday, 15 May 2016Sinais do tempo
É o que me diz o velho espelho;
As rugas que surgiram no meu rosto
Foram cinzeladas pelo tempo com sonhos,
Esperança e verdade na textura do meu sustento.
Elas, são como flores num agreste jardim.
Trazem temperança, tranquilidade e definem meus trajectos.
São a constatação de uma vida repleta de ensejos de mim,
O Poder da Palavra
Autor: Diana Santos on Sunday, 15 May 2016O poder da palavra
É algo soberano
Que na mente lavra
O instinto profano.
Flor escondida
Autor: franciscomarques on Saturday, 14 May 2016Uma flor
clama
suspira
A flor
grita no silêncio
torna-se Inverno
A flor
esconde-se
no silêncio
Uma flor
clama
por existir
O nó a mágoa
Autor: Nereide on Friday, 13 May 2016REVIVER
Autor: josé João Murti... on Thursday, 12 May 2016REVIVER
Pousei os olhos naquela foto amarelecida,
sem o ansioso filtro da inocência.
O tempo derrubou as promessas de juras,
escombros de ardor, descoloridas ternuras.
O relógio da vida mirrou a flor que jaz esquecida
na carta de amor que me marcou na adolescência.
Os anos galgaram as sombras esconjuradas,
debutando algumas rugas, nas faces resignadas.
Viciante Solidão
Autor: Diana Santos on Wednesday, 11 May 2016Vazios vão sendo preenchidos
Pelo Tempo e pelo Amor,
Que correm fugidios
Do Passado e da Dor.
Metáforas a mais.
Autor: Inês Duarte on Tuesday, 10 May 2016Suspiro
Autor: Duarte d'Orey on Sunday, 8 May 2016Suspiro
E que a dor que nos uniu, perdure.
Pois se matou, mantém viva a nossa chama.
Admira-me a tua dor, a tua força.
O teu jardim de negros ciprestes perfumados.
Que eu não consiga já viver sem ti,
Que a morte sem ti a meu lado, me tormenta.
E quero-te no meu último suspiro.
Uma Outra Rua do Amor
Autor: Adriano Alcantra on Friday, 6 May 2016Toda manhã acorda ela as coisas mais belas do dormir,
Ela ama chorar lágrimas alegres quando fala da outra rua do amor
Com sons de cordas e baixos resmungões
Com teclados dançando nos jardins
Junto às flores com nomes e letras de músicas,
É uma canção e um lar.
Dos livros voam os sonhos
Nas conversas... Longe! até o tardar
Velejam, flanam algumas poesias.