Geral

Por ti posso ser tudo

Por’ti, posso ser tudo ou pouco,
Posso ser o tal ser ou vulgar saco,
Posso levar o que não acarretei
E o que esqueci de sonhar, nem sei,
Se trouxe ou consumi,
 
Pra que a esperança se não me acabe,
Já que sensação de a ter, no meu bolso
Não cabe. Pra’ti, posso ser tudo,
Invisível ou puro empecilho,
Ter caído ao nascer
 
Causa de suicídio, vasilha,
Teu chão com meu brilho,

Aenimar

Sentimentos em bonecos que dançam ao luar,

Inertes, paradoxos que todos sabem

No tempo, uma vida, esperar...

Uma luta, uma chama a auxiliar

O que, em sangue, fora familiar.

 

O progresso de vida sucumbe aos meus desejos...

Penetra-me a bondade e o senso;

Voam palavras e faladores beijos

Na minha mente, diálogos que penso!

ESTILHAÇOS DO TEMPO

ESTILHAÇOS DO TEMPO

Ondas de sonho, onde o sol se estilhaça
E o poema voga em meu peito escondido,
Gemendo de dor, escorraça, o amor sofrido
No grito d´alma, que me envolve e me abraça.

Pudesse eu amar, sem padecer de ciúme
Entre os estilhaços do sol e as ondas da lua
Acorrenta-se o tempo, que o martírio acentua
Perfume de sombras, penumbra de lume!

Meu corpo de amor, aos poucos se desnua
Despindo as vestes da adolescência.
Ao sol brilha a pueril inocência
Ufanias do tempo, fragrâncias da lua.

O POETA

       O POETA

Ninguém entende o poeta.

O poeta está triste, ele faz a poesia com o gênero "Tristeza"

e fica alegre com isso. 

O poeta está alegre, ele faz a poesia,

com o gênero "Alegria" isso faz ficar ainda melhor o seu dia.

O poeta está amando,

então a poesia é declamada aos ouvidos de quem ele ama...

Aí; os gêneros são: Erótico, exótico, Geral, enfim...

O poeta é assim.

 

Autora: Madalena Cordeiro...

Obrigado

Entre a luz e a escuridão
Só vejo névoa no meu caminho.
E com a névoa vem a saudade
Dos tempos em que não me sentia tão sozinho.

Esta é a cruel verdade
Estamos cá todos sós.
Mas no caminho para a felicidade
Esbarramos em alguém que gosta de nós.

Mas nem todos têm a sorte,
De encontrar alguém que os faça forte
E que os faça acreditar.

No pouco tempo que me resta,
Gostaria de agradecer ao mundo.
Pois apesar da solidão que vivo,
O melhor que de cá levo
Foi ter aprendido a amar.

"MUSA - GRITO ALADO"

“ MUSA - GRITO ALADO”

Poema alado, grito que rasga a monotonia,
Prorrogado nas frases do verso inacabado.
Soa na noite rompendo o silêncio profundo.
Ébrio na mente, dança ao ritmo jucundo
Do som projetado pelos dedos no teclado,
Vai ganhando forma, em cada hora tardia.

Som de um punhado de letras,
Lançado aos ventos da alvorada.
Grito calado, que sufoca a solidão,
Vai nas asas do tempo, preso por fiapo cordão
Ao papel da vida; deambula por curvas e retas,
Num corpo de mágoas em alma cansada.

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