Caem dores amarelas
No outono da minha vida.
As folhas podem ser belas
Mesmo que estejam caídas,
Mas as dores nunca o são
E dolosas, mostram apenas
O reflexo do coração,
Das caminhadas terrenas.
Te amo
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Te amo.... como te amo
Meu peito se expande
Meu coração bate ligeiro
Tudo à volta é de um azul violáceo
Subo aos céus flutuo...flutuo
Deus como te amo!
Nereide
Rosa que se agita ao vento
Desperta às outras ciúme,
Porque ela a todo momento
Dispersa à brisa o perfume
E pelo vento desfolhada
Livre e leve pelo ar
Sem se sentir magoada
Continua a perfumar
Ano novo
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Salve guerreiro(a) foi um ano de luta, realizações e, frustações.
Ele chega ao fim mas... prepare-se um ano se inicia e, como bom guerreiro(a) que és todos os percalços serão vencidos.
A luta continua!
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Feliz ano novo. Nereide
Sem tino
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Embora feliz sinto--me triste
Meu caminho livre tem sombras
Parece embuste, parece chiste
Tecido de farrapos com sobras.
Vou vivendo sempre aplaudindo
Batendo palmas para o destino
Pareço parada mas estou indo
Ontem choveu!
A terra saciada agradeceu
Hoje não ha sol; triste!
O dia sisudo insiste.
Meus olhos acompanharam
Toda a tristeza e, choraram
Trouxe a melancolia, lembranças
Dias felizes quando criança.
Ontem não cantei, não sorri
Não havia a palavra e, sorvi
O poema com toda intensidade
Nosso amor foi passageiro
Um sopro apenas vivido
Que pena meu querido
Foi como o vento rasteiro.
Levando nossos dias felizes
Nosso beijo
Todo carinho e o ensejo
Jardim de flores e suas matizes.
Nereide
Tão enleva estava
Que não percebi
Aquele que mais amava
Nunca me quis!
Nereide
Há um vazio
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Em mim há um vazio
Enorme perene
Me toca----uma sirene
Chama queimando o pavio.
Vazio que dói, e choro
Embora gritante ninguém ouve
Piedade? imagine... não ouse
Olhar atento imploro.
Canto de primavera
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No ar
Um suave canto
Canto de pássaros
Canto de primavera
De flores brancas e amarelas
Canto de alegria sem pranto
Em meu canto: canto!
