_MORS LIBERATRIX_
Autor: Antero de Quental on Monday, 7 January 2013
Na tua mão, sombrio cavalleiro, Cavalleiro vestido de armas prêtas, Brilha uma espada, feita de comêtas, Que rasga a escuridão, como um luzeiro. Caminhas no teu curso aventureiro, Todo involto na noite que projectas... Só o gladio de luz com fulvas bétas Emerge do sinistro nevoeiro. --«Se esta espada que empunho é coruscante, (Responde o negro cavalleiro-andante) É porque esta é a espada da Verdade. Firo, mas salvo... Prostro e desbarato, Mas consólo... Subverto, mas resgato... E, sendo a Morte, sou a Liberdade.»