Natureza
Desistir seria esquecer
Autor: Kira on Sunday, 1 December 2013Supera esta inquietude um sopro repentino. Semelhante a uma brisa que corre pela tarde desvanecida em céu de tons mistos. Sabe a inverno e neste se faz sentir o conforto do interior. Pela noite fora e até a madrugada chegar à porta, limpam-se os pés molhados no tapete junto à porta das traseiras. Esta entra sem cerimónias e senta-se ali no sofá de canto, aconchegando os pés de seda sem esquecimento das lágrimas que agora secam sem piedade.
Luzes
Autor: Clerton on Monday, 18 November 2013As luzes da cidade anunciam
O inverno está chegando
E no céu as estrelas esmaecem
Com medo da escuridão.
Tudo que eu queria era ver aquela estrela
Que perto da lua brilhava
E logo esvoaçava
Na infnita imensidão dos seus olhos.
E o som do mar, o som do vento, de nós
Perdeu força
Para o som dos motores
Para o som dos tiros.
Tudo que eu queria era ouvir aquela música
Que diz que o amor
É coisa para profissional.
E as arvores, serenas e nobres
caíram
Bela vista
Autor: Clerton on Friday, 15 November 2013
O vento no rosto, sol no ocaso.
A última fruta daquela arvore
As abelhas voam em ziguezague
Lá no fundo dois gaviões
As nuvens escoam sem pressa pelo céu azul
O lindo céu azul
Maculado pelo crepúsculo
Como um coração que sangra
Ao ver a partida do seu amor
O sol desaparece paulatinamente
O céu chora e suas lágrimas são brilhantes
Aflora sentimentos, materializa desejos.
Prantos se dissolvem, nascem sorrisos.
Alivia dores, inspira poetas.
DEVANEIOS
Autor: Arlete Klens on Monday, 4 November 2013NO SILENCIO VAGO DO INFINITO.
EM SINTONIA.
VÁRIAS NUVENS NEGRAS.
ANUNCIANDO CHUVA A CHEGAR.
NUM PONTO PERDIDO, ENTRE ESTAS NUVENS!
UM PEDACINHO DE CÉU AZUL
E EU AQUI EMBAIXO A OLHAR...
DESEJANDO TAMBÉM ESTAR LÁ
O CAVALO GATEADO
Autor: SÉRGIO TEIXEIRA on Saturday, 19 October 2013ESSA É UMA HISTÓRIA REAL SOBRE UM “CAVALO GATEADO” QUE UM GURI TRAZ PARA PASTAR AQUI EM FRENTE DE MINHA CASA. A PATROA RECLAMA, PORÉM EU, AO CONTRÁRIO, AGRADEÇO AO ANIMAL, POIS NÃO PRECISO MAIS PEGAR NA ENXADA PARA CORTAR O PASTO.
Aqui em casa, parte da frente
Valeta, pasto e bueiro
Polvadeira o ano inteiro
Com intervalo embarrado
Um cavalo pelo gateado
Pasta e deixa a grama rente
Um guri de apelido “Teteu”
Traz o bicho atado na corda
Minha mulher sempre discorda
Porque o cavalo faz sujeira
ILNÁ
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 29 September 2013No longínquo e brando vale
Que talvez ninguém conheça,
No cimo da rama espessa
Canta à mata o sabiá!
Mas... do riacho na fímbria,
Quando a sombra ali passeia
Da nuvem que se roxeia-
- melhor é o canto de Ilná!
Sentada na tenra alfombra,
C`os pés boiando nas águas
Ó, não afligem-lhe as mágoas
Que traz a vil solidão;
Ilná conversa c`oas flores,
E beija o vento arredio,
E nada nua no rio,
Como a filha do sertão!
MEIO AMBIENTE
Autor: Madalena on Saturday, 21 September 2013MEIO AMBIENTE
Era aula de matemática...
E um menino por nome Jacó...
Disse: Resolvi meu problema!
Matando dois coelhos, com uma paulada só!
Entrou o professor de biologia e disse: - O que é isso?
Sem entender o que acontecia...
Vou reforçar a aula desse dia...
Matar animal é covardia!
Com a morte deste dois coelhos, dói me o coração.
Você virou instrumento de destruição?
Não professor, foi só um ditado popular!
O problema que eu resolvi rápido, é a aula de matemática...
SUA MAGESTADE O PINHEIRO
Autor: Arlete Klens on Friday, 23 August 2013VEJO TREMULAR EM MINHA FRENTE.
UM LINDO PINHEIRO!
IMPONENTE...
MAS UM HOMEM INDIFERENTE...
USANDO UMA SERRA ELÉTRICA!
CORTOU SEUS GALHOS, BEM RENTE!
MAS O PINHEIRO COITADO!
DECIDIU, QUE IRIA EM FRENTE.
EM MEIO AO BURBURINHO DA CIDADE.
ELE VALENTE!
FEZ BROTAR NOVAMENTE, SEUS GALHOS.
QUE HOMEM HAVIA ARRANCADO.
PENSANDO PROTEGER, O AMBIENTE!
E O PINHEIRO, INDIFERENTE.
SEGUIU A CRESCER CONTENTE!
DERROTOU O HOMEM NA TERRA!
HOJE EU O VEJO ALI.
MAGESTOSO!