Paixão
Quando te vi
Autor: Miguel António ... on Sunday, 29 April 2018Quando te vi nunca pensei que eras a pessoa por quem esperava, éramos apenas crianças quando nos apaixonamos, nem sabia o que isso significava.
O teu coração é tudo o que eu tenho, não vou desistir de ti, a tua alma guarda todos os meus sonhos de criança.
Estou voando numa noite escura contigo dentro do meu peito, corro na nossa praia de areia branca para me esconder nas dunas e ouvir o som do mar.
Espero por ti (2)
Autor: Miguel António ... on Saturday, 28 April 2018Espero por ti (2)
Estou sentado junto da nossa fonte, as cegonhas voam alto e olham para mim, estranham porque estou só, espero por ti.
Os pássaros voam apressados para construir os seus ninhos e já não olham para mim, preciso sair daqui, espero por ti.
Estou morrendo lentamente sentado junto da nossa fonte, não tenho sede, espero por ti.
Passam por mim carros e pessoas apressadas, espero por ti.
Vem o vento e o sol que queimam o meu tempo, espero por ti…
10:58
28/04/2018
MS
Paixão
Autor: Miguel António ... on Thursday, 26 April 2018Paixão
Sinto o fogo que arde dentro do meu peito, é uma chama de luz vermelha que tudo acende dentro de mim.
No meu corpo arde o sangue que corre dentro das minhas veias, tudo vai ardendo lentamente... e a paixão cresce dentro do meu coração.
18:08
26/04/2018
MS
Os teus olhos falam
Autor: Miguel António ... on Thursday, 19 April 2018Os teus olhos falam
Os teus olhos falam quando as coisas escurecem, a lua não brilha e o teu coração não sonha.
Os teus olhos falam quando o teu perfume não invade o céu, o vento não canta e o teu peito não aquece o meu.
Os teus olhos falam quando a tua alma chora, as tuas mãos não procuram as minhas e o teu coração gela.
Os teus olhos falam porque todas as nossas ilusões se misturam com a água do mar e os nossos sonhos vivem em mundos separados.
Os teus olhos falam…
14:22
19/04/2018
MS
De que vale tudo...
Autor: Miguel António ... on Thursday, 19 April 2018De que vale ver a água fria dos ribeiros se não a bebermos?
De que vale ouvir os pássaros pela manhã se eles não conseguirem voar?
De que vale ouvir o vento se não o sentirmos?
De que vale caminhar na areia da praia sem ouvir o som do mar?
De que vale ver o mar sem ver a cor dos peixes?
De que vale ouvir o vento sem caçar as velas?
De que vale ouvir a tua voz sem ver o teu sorriso?
De que vale ver o teu corpo se as minhas mãos não o reconhecerem de olhos fechados?
De que vale ver os teus olhos sem ler a tua alma?
Acende a Luz
Autor: Miguel António ... on Wednesday, 18 April 2018Acende a Luz
Agora vivo na outra parte do mundo... A parte escura... só os teus olhos podem acender a luz, só a tua boca pode abrir a minha, só o teu corpo pode despertar o meu, só o teu sorriso pode fazer o meu... as palavras que te digo estão a flutuar na minha alma e acorrentam o meu corpo... acende a luz.
MS
15:27
18/04/2018
Magnólia Rosa - 2
Autor: Miguel António ... on Wednesday, 18 April 2018Magnólia Rosa (2)
Oiço o cantar das milheirinhas… lembro-me que se aproxima a Primavera, contudo estou só.
Estou sentado na minha cadeira, olho para o pátio e reparo numa magnólia que cresce verticalmente, como uma vara, uma cana da India.
Ela faz isso apenas porque procura o Sol, porque quer sobreviver.
Ela cresce sem copa para não morrer. Parece um pau desnudado, magro, esfomeado…, mas milagrosamente deu lindas flores de cor rosa melissa! Que tu, meu amor, tão bem conheces.
Caminha Comigo
Autor: Miguel António ... on Tuesday, 17 April 2018Caminha Comigo
Caminha comigo entre as nuvens de uma multidão deserta para vermos as aves do mar e podermos posar na nossa praia deserta.
Caminha comigo sobre o olhar atento do sol enquanto vemos o azul do mar e nos abraçamos numa imensidão de dunas sem fim.
Caminha comigo na serra até chegarmos ao mais alto cume para vermos a floresta de Quiaios que abraça o nosso infindável oceano.
Caminha comigo por todas as estradas sem fim como sem fim são os meus sonhos.
12:40
17/04/2018
Sofrimento
Autor: Lírio Assis on Saturday, 14 April 2018Vôo. Estendo as mãos, às dores deste cansaço. Impulsiono-me. Cada vez mais regresso aos questionamentos, sem respostas, neste caminho, "só". Lanço às sombras, minha sede, minha fome, meu querer sem saber. Ansiando uma parte de mim aos olhos do redentor. Ah praga... Ah dor... Ah sofrer. Almejaria soltar-me em um lugar qualquer, a que o novo dê-me sustentação, ar, alívio. Não dor, não condenação. Cinjo minhas esquecidas mãos, meus reais sentimentos, meus verdadeiros pensamentos, e os meus preceitos, e nos meus acertos, encontrar-me-ei num equilíbrio.