Amante de pele nua
Autor: Gila Moreira on Thursday, 27 March 2014Nasce a espuma na boca do Sol da ternura,
navego o limiar do teu corpo
mais amante durante a cintilância da lua.
Rendo-me ao alfabeto de nexo desmedido,
rendo-me à desordem das ondas,
não posso não desejar
o desejo de jamais ter-te em mim,
desce porém até à argila húmida,
bebe-me a sede tão perdidamente sem nome.
E começa a minha mão a tocar-te
no fundo da vida,