Prosa Poética
Recordação
Autor: Gila Moreira on Thursday, 13 February 2014Não sou de Ninguém
Autor: Gila Moreira on Thursday, 13 February 2014Mendiga,
descalça pela rua da vida
não sou de ninguém,
mesmo a chuva que lava - me os pés,
o chão que aconchega - me,
o sol que aquece - me,
a Lua que ilumina a escura noite,
não lhes pertenço,
não sou de ninguém.
Gila 13/02/2014
CRÔNICA POÉTICA
Autor: POETA MBRA on Wednesday, 12 February 2014
Leitura ajuda muito não só em matemática,
Mas em todas as disciplinas ela tem a sua tática.
É a vida ensinada nos livros de maneira prática,
Envolvendo conteúdos também da antártica,
É a educação do País,
Passando por um momento infeliz.
Onde ninguém mais se interessa a aprender,
Onde os professores estão cansados de ver.
Muitos alunos não fazendo tarefas e nem prova,
E nem respondendo questão que se aprova.
Onde as questões interpretativas,
E discursivas simplesmente não são respondidas.
MINHAS LINHAS CONFIDENTES
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 12 February 2014Memórias
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014São feridas que fluem nas vogais,
minha boca recusa prenunciar-te,
minha língua não aprende a tua.
Afogam-me as memórias, talvez,
Repito-me no agora?
Talvez sempre ou talvez nunca.
Bebo o grito das Aves,
que abrem mais do que asas no espaço,
embriago-me na liberdade, onde
respiro o Tempo Puro,
que apaga as Memórias.
Gila Moreira 11/02/2014
Fúria
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014Sou a fúria que teme o principio,
a fissura azul tomada pelo ser,
a revolta marítima em altas ondulações,
foge e deixa o que tomas-te.
Se me chamas de despojada
antes de nascer o dia,
eu serei o segredo a fermentar
onde o Amor é Vapor.
No claustro do poema em fúria,
cavamos um poço de palavras
para beber o verbo da gramática
sem tempo e sem modo.
O Amor desdobra a força…
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014Mói a dor lentamente da fome infinita,
amo-te somente,
não há voz para isto.
Calam – se os ventos,
os voos extinguem-se,
os barcos afundam-se,
a respiração treme antes de aprender o cântico,
nada sobrevive e
O Amor desdobra a força da inércia do corpo.
Bebemos,
segredamos no murmúrio do vento ausente,
ferimos o Sol com fábulas de amantes perdidos,
Somos o Mundo de floresta quente
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014Espera
Autor: Gila Moreira on Tuesday, 11 February 2014Nesta atmosfera de carência espero-te,
na saudade,
no sopro de outro texto,
onde as línguas do mar sopram-me.
Na espera de hoje não morrerei,
amanhã talvez morrerei melhor,
uma mulher aprende o delírio,
no ventre semeias
e ela espera um filho.
Falaremos do tempo que nos espera
e tudo recomeça em outros ventos,
fosse o Sol o mar vermelho,
a Lua a espera,