Prosa Poética
MEDO A ELA.
Autor: CLAUDIO GOMES DUARTE on Monday, 8 April 2013Já não confio em palavras, provas no papel, ver para crer.mais q parecer há q ser e para se ser há que ter. mas ter o qué? Se nada, nunca tive, dependo de terceiros porque nunca fui nada, nunca serei nada.disfarço a minha vida camuflo na minha identidade.
SERPENTE ANGEL// É UMA LITERATURA NÃO RECOMENDADA...
Autor: Serpente Angel on Sunday, 7 April 2013
SERPENTE ANGEL//
É UMA LITERATURA NÃO RECOMENDADA...
Encontro Dos Iguais
Autor: Rhodys de Rodri... on Friday, 5 April 2013
Ressoa o bardo solitário do jovem pela manhã: Felicidade! Felicidade!
Suas mãos evocam o desejo – Felicidade!
O véu branco estirado no colchão dá lugar aos dois. Um incita o desejo do outro – Felina! Felina!
O pêndulo de Schopenhauer que gravita entre a vontade e o tédio agora repousa. Não podem estar juntos. Mas as paredes impedem os pensamentos saírem de lá. Deitam-se e cada corpo saboreia um ao outro. É proibido falar – Feminina... Feminina...
São todas uma só.
Na Tormenta
Autor: Juan Manuel. on Friday, 5 April 2013As tardes com María
Autor: Juan Manuel. on Wednesday, 3 April 2013AS TARDES COM MARIA
Só quero seguir teus passos
quando vejo que caminhas pela praia de Copacabana.
Gosto de ver as pegadas que deixas sobre a areia
e ver como o sol desenha a sombra de teu corpo sobre a areia.
Parece que as ondas do mar também querem beijar teus pés.
Então, para não perder-te, eu grito teu nome ao vento:
- Maria! Maria!
E você me vê a correr pela praia de Copacabana,
seguindo tuas pegadas que as ondas do mar já esconde.
E para não perder-me, gritas meu nome ao vento:
- João! João!
UMA RAZÃO
Autor: Rimbaud on Tuesday, 2 April 2013Um toque de seus dedos no tambor detona todos os sons e inicia a nova
harmonia.
Um passo seu é o levante de novos homens e sua marcha.
Sua cabeça se vira: o novo amor! Sua cabeça se volta, — o novo amor!
“Mude nossa sorte, livre-se das pestes, a começar pelo tempo”, cantam essas
crianças. “Não importa onde, eleve a substância de nossas fortunas e desejos”,
lhe imploram.
O sempre chegando, indo a todo canto.
INUNDA DE LÁGRIMAS O MEU COLO
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 2013INUNDA DE LÁGRIMAS O MEU COLO.
DEIXA QUE A MINHA PELE,
TE AVELUDE ESTE LUTO,
COMO UM BÁLSAMO.
Texto de Mirandulina
Retalhos de escrita
Autor: Mirandulina on Tuesday, 2 April 20131
Quando a ilusão vence o desassossego e o ânimo supera qualquer dor, num evadir da realidade inconexa, surgem fragmentos de resistência.
Atrevimento tempestuoso ao enfrentar do espelho que teima em sugerir a limpidez do mundo, esplêndida de cor.
2
Ladrilho de afectos
Emaranhados
Numa rua com sentido
Único.
Se entrechocam em vozes
Despegadas nas insignificâncias.
Dívidas humildes de vida
Em neutralização da paciência.