Soneto

A Morada da Fênix no Paraíso

 

Nesta terra em que pisa e repousa,

Saudade alguma jazerá dentro de teus olhos.

Aqui, passado e futuro são cautelosos

Dentro da morada da presente moça.

 

Tua solidão guiou-te até aqui.

Nem maiores e nem menores serão as dores

Quando tua alma viver o que já vivi.

 

Vamos. Apoie teus ouvidos nos arredores

Dos obeliscos que sustentam a alvorada.

Apenas hoje

Hoje vou conservar o gelo com o calor do sol,

cultivar a solidão da multidão para a multidão,

polemizar Godard com o inventivo Godard

 hoje vou desconsertar Foucault pelo próprio.

 

Hoje vou elogiar a lamúria, com lamúria,

metáforas com a expressão maior da figura.

Hoje vou sentir o amargor do puro mel,

gritar  em silêncio o clamor de uma sociedade.

 

Hoje vou contar as lágrimas vindouras,...

Quero a candura e a disciplina, fora da piscina

em piscinal competição, o maior competir é a vida.

 

Lua Cheia?

 
 
 
 
 
"E não queiras render-te ao valor..."
RITUAL TEJO. "Anti Amor". Três Vidas. 1999. CD
 
Proposicional (1),Týr (2), Aeon (3) verbatim,
"Teoria geral sistémica" (4) em dialelos.
Da tricotomia (5) ao "athánatos" (5): que, nuelos,
N' axionomia (6) d' hishtalshelut (7) carmim (8)
 
Oute (9). Se se aforisma em anexim
Ou se exir lucescente duma Asellus

Carta a Sra. Méry Christmas

Carta a Sra. Méry Christmas
Mauro Antonio

Querida Senhora, esse seu marido,
Vendedor de ilusão e refrigerantes,
Não revisita ninguém noutros instantes,
Não vê a dor do povo sofrido.

Sequer sabe ele que pessoas
São escravizadas na escala 6X1
Sem compaixão de ministério algum,
Segue com suas renas numa boa.

Quero também frisar
Que pobre com ele não tem lugar,
Seu trenó desvia dos morros,

Só mais um dia

As vezes são os cliente fora de hora
Com crianças, crionças, outras criaturas,
Um minuto é um século que demora,
Fechamento 6X1 é uma tortura.

As vezes é capataz (chefe) cobrando meta,
Os clientes de vagar exigem pressa,
A vontade é sair, surtar, gritar
Mas, o cérebro pede água, descansar.

As vezes se repetem todos os dias
A líder se acha a rainha de Sabá,
O corpo não se esforça a esforço algum

Pronto apenas para uma letargia
Enquanto a fila não pára de aumentar,
As vezes é só mais um dia na 6X1.

O Milagre

 

 

 

 

"Quem foi que inventou o mar"
RITUAL TEJO. "Histórias De Amor E Mar". Histórias De Amor E Mar. Farol. 1996. CD
RITUAL TEJO. "Histórias De Amor E Mar". Oitentaenove.01. 2012. CD

D' estereoisomerismo iriado em face
De "aisthesis koiné" (1) (2) (3) (4) (5) ou d' Aglaia consueta (6) -
- Vislumbre genesíaco (7) em analecta.
Sob maxwell, um quareógrafo ensejasse

Lunissolar

 

 

 

 

"Frio feito de calor"
RITUAL TEJO. "Frio". Perto de Deus. Warner Music Portugal, Lda. 1992. CD

Se um doldrum em fetch (1), "kénoma", revessa
Na doxografia (2), no éon, "eikon" d´Atlante -
  - Reverbere em dilúculo. Perante
Um "exoterikoi logos", o az (3). Dessa

Ima anfibologia, como que vessa (4)
Por "hegemonikon", no eoo, o que acalante (5).
Se antiteticamente (6), doravante
Deneb Adige (7) fulja Efraim de Edessa (8).

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