Soneto
“O Encontro”
Autor: António José Se... on Thursday, 19 September 2013
Escrevo como uma viagem inconsciente;
Cônscio do encontro, na busca distante…
No horizonte, de mim, a mina, a luz, a nascente;
O fundo de um mapa vago, numa tela penetrante…
Funduras, a terra tem de sobra;
Profundidades, o céu as tem, também;
Não falta ao Mundo, quem lhes abra a cova,
“Ter ou não ter”
Autor: António José Se... on Friday, 13 September 2013Salvação
Autor: Rúben Marques on Thursday, 12 September 2013Cada Alma Minha Prostrou-se Para Vossa Longa Vida Vê-la
Autor: António Vicente... on Saturday, 7 September 2013AA
África, entoa o canto das lágrimas do vosso partir,
vós que por muito gladiastes, por cada seu irmão;
se o tempo tanto enciuma-vos por acenar-nos a mão,
então durmam ternamente e deixem-nos vosso sorrir.
BB
Beijar-mo-eis o silêncio do vosso andar co'este sentir,
hiper tristonho, que por vos ver ir, murcha nosso coração;
mas, sabe o vosso destino que deu-vos... pela sua ilusão,
ao outro mundo, embora sem nosso... coração assentir.
Perpétuo é o paraíso de vosso único corpo
Autor: António Vicente... on Tuesday, 3 September 2013Perpétuo é o paraíso de vosso único corpo,
Que por toda vida muito o viemos desejar,
Embora sempre nosso coração tanto alvejar,
A queremos no seu interior que mendiga louco.
Façam mil clones de vós; mas ainda será pouco,
Se mais mil darem-nos para possuir e farejar;
E mais outros mil de vós nosso desejo vir forjar,
Olhos nossos não radiarão; o coração tampouco.
Perpétuo até é o sabor do vosso doce linguajar,
Que contam perpétuos segredos de vossos lábios,
Que dilaceram nossos ouvido com vossa vaga voz.
Vida Minha Por Muito Já Morta
Autor: António Vicente... on Monday, 26 August 2013Ó ! Vida minha por muito tempo já morta !
Melhor és que todas outras minhas vivas,
Se o tempo que o traz te dê tanta volta,
Aqui estarei esperando-á com as brisas.
Em mim volte e continuarás viver solta,
Vinde á minha alma para que o avivas,
Nem que sobrar de si apenas uma gota;
O teu fôlego meu, traga no coração que poetisas.
Tão cruel tem sido o tempo para contigo,
Como para conosco diferente não tem sido;
Rasgando o nosso enfermo coração à alma;
Soneto da Maior Saudade
Autor: Ícaro Marques E... on Saturday, 17 August 2013Mas que contemplar insana vaidade
Riqueza, arte pura do semblante
É ter-lhe em minhas mãos completa divindade
Com o prazer e o olhar dardejante
Aéreo, na palidez do tempo e do espaço,
Sou e vivo a fitar desmedida graça
Que não se escapa muito menos se disfarça
Na plenitude do meu dia escasso
Não há dia que eu não peça
Que faças parte de um paraíso, nume
Algo de valor que ao meu sangue cessa
E enquanto longe estiver teu olhar que doura
Dói-me a ausência do imortal lume
Epifania
Autor: Ícaro Marques E... on Saturday, 17 August 2013(Soneto com influência do simbolismo, um dos movimentos literários que mais gosto)
Luzes Sublimes como Noite de quermesse
Deliram e sublimam e vão dardejar
Nas infinitas glórias que vão cintilar
Em todo luar que derrama e efloresce
Puras e sagradas escorregam
Pela minha mente estéril, gelada
Estéril e gelada por ela se esfregam
Todas nuas de brancura vulcanizada
Propiciam-me a arte de imaginar
Aladas alegrias do Céu me propiciam
Saber o indefinível e o infinito.
A Loira Fogo Que Ardia
Autor: António Vicente... on Monday, 12 August 2013A loira fogo que ardia,
Tão alta brasa elevou;
De paixão se espalhou,
Que o enfogo eu sentia.
Além, meu coração via,
Um amor que começou,
Quando sua voz rasgou;
Alma minha antes fria.
Em todos de mim havia,
Incerteza do que forte vinha,
Dos seus desejos vulcões;
Se era devaneio, já o tinha,
Embora deteste paixões;
Meu coração tanto a vivia.
António Vicente Aposiopese