Soneto
Pecados Meus Que Não Confessei
Autor: António Vicente... on Saturday, 6 July 2013Pecados Meus Que Não Confessei
Pecados meus que não confessei,
forçado fui eu a cometer-vos tanto;
agora vos deixo à este relento,
cansado estou do tanto que pequei.
Vos que pelos desejos me ofertei,
desejo da carne que pago no pranto;
não mais quero este pecado manto,
despi-vos porque má fama ganhei.
Alma minha que antes era santa,
poluiram-a seduzindo meus olhos;
mostrando-lhe os teus feitiços.
Nem que chouva água benta,
condenado estou e colho-os;
voltar, quero tanto aos começos.
É O Amor Recíproco
Autor: António Vicente... on Friday, 28 June 2013É O Amor Recíproco
Quanto mais dou-vos
Mais querer tendem
Porquê não entendem
Também quero de vós...
Um de mim nos esgotos
Outros para vós erguem
Apenas peço: conservem
Não é eterno o meu e de vós...
Se amor é recíproco
Igual não é possível
Dêem pouco de vós...
Dizem ser muito pouco ?!
Mas sentem. "É invisível"
O verdadeiro quero de vós...
António Vicente Aposiopese
Foi à terra
Autor: António Vicente... on Saturday, 22 June 2013Mares de ventos disseram...
Aos pés do coração do meu...
Caminhas descalça de véu...
Teus céus p'ra mim desceram
Saudades de ti ofereceram... !
Trouxeram aquele seu...
Areia, porquê chamais-me réu ?
Foi à terra que no... a levaram !
Dizei-me cantos das ondas
Leve e terno nesta orquestra
Então com qual de vós... ?!
Embora bebem águas Kiandas
Meus... ! não quer ser d'outra
Sem ti aonde buscarei nós... ?!
António Vicente Aposiopese
06/13
“Caminho, Homem Morto”
Autor: António José Se... on Thursday, 20 June 2013
Vindimei o fruto à cepa da raiz;
Para que, da semente, houvesse a casta mais pura…
Quanto desse querer, no vinho, ainda perdura
No meu coração, o sonho, um sentimento matriz…
Sim; eu sei: Que das memórias só tenho emoções,
O meu primeiro Soneto :))
Autor: Rui Tojeira on Wednesday, 19 June 2013Soneto para ti…
O amor… é a perfeição que a vida tem
É o júbilo e a coragem que há em mim
É o que de ti, meu coração contém
É a razão de sermos nós enfim.
Amo-te como nunca amei ninguém
Como nunca pensei amar assim
Como nunca amarei um outro alguém
Como eu te amarei até ao fim.
Vamos juntos viver intensamente
Construir nossos sonhos, nossa esperança
Vamo-nos amar carinhosamente.
Viver cada desejo que se alcança
E compor na ternura do teu ventre
Nosso poema em forma de criança.
“Tão Longe de Mim”
Autor: António José Se... on Friday, 14 June 2013
Tão longe de mim, me encontro e sou amante,
De todas as coisas que tenho e não posso tocar…
Lá: No horizonte dos meus olhos; no meu ser distante,
Que corre, salta, ri e chora, preso no olhar…
Longe de mim, tão longe que seja pecado;
Janota Nudez
Autor: António Vicente... on Sunday, 9 June 2013Devolva-me o singular da tua janota nudez
As estrelas e a lua cheia entre teus pés
As mesmas pertencem-me mês após mês
E tudo mais que escondes na tua timidez
Devolva, que não a perco desta vez !
Desfaleceu do flácido o corpo que vês
O sagrado fruto dos teus segredos o dês
Tartamudea, mas não diga talvez
Viajam as mãos dos meus olhos
Nos teus peitos que vencem cones
Co'pontiagudo dos teus mamilos
Desta ímpar nudez faça meus agasalhos
E deles milhões de pares clones
Para apenas eu senti-los e tê-los
MINHA ALMA
Autor: Valdemi Cavalca... on Tuesday, 4 June 2013MINHA ALMA
ALVORECER
Autor: Lourdes Ramos on Friday, 31 May 2013
Sonolenta surge a claridade da manhã ditosa
Suave, delicada, colorida, pródiga e dadivosa
Sedente e esquiva é glamorosa e pura gazela
Traz os cabelos soltos ao vento, a bela donzela
Sonha com aquele que a admire e a corteje
Delicada menina-moça, tão linda e sorridente
E quer alguém que a leve pela mão e a deseje
Que a pressinta e cative com olhar envolvente
Parecia presa a um cordão tênue enluarado
Estava ainda envolta pela noite e trazia o dia
Libertando das trevas um espírito encantado