Ninguém Ti Ama Como Eu
Autor: Antonio Carlos Ramos on Wednesday, 13 December 2017Quando você levantou
Já existia um lindo amanhecer
Eu havia preparado O sol
Para o seu dia aquecer
Também o alimento para sua nutrição
Para que continuasse a viver
À noite enquanto dormia
Providenciei tudo pra você
Vigiei e guardei a sua casa
Seu sono e o de sua família
De manhã os pássaros cantaram
Eu esperei pelo seu bom dia
Parecia ter tanta pressa
Das minhas palavras se esquecia
Surgiram às flores, deram o perfume.
A brisa do amanhã lhe fez companhia
Medo de Altura
Autor: André Claro on Wednesday, 13 December 2017
Tenho medo de altura
acho que é por isso que ando
sempre com o pé atrás
vai que eu olhe tudo por cima
vai que me joguem para baixo.
Verso Inconcebível
Autor: André Claro on Tuesday, 12 December 2017
Tento escrever à força a poesia
devaneando paisagens, obituários,
amores fugidios
mas verso algum vem — obrigado!
poesia é um vírus incubado
um ato falho dantesco
onde a rima é outorgada
no momento de maior fraqueza
prolifera-se bolidamente
é um ataque às nossas
maiores resistências
aquele que a concebe
é quase sempre o mais frágil
nem tanto o disciplinado, o exigente
por isso abandono minha Lettera 25
desisto do batente
não depende de minha vontade
nem de minha métrica ou ritmo
métrica!
antes de dormir, me perdoo
Inspiração (V)
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 12 December 2017Amor
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 12 December 2017Sexo... amor e desejo
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 12 December 2017O poema roubado
Autor: Marcos Rossi on Tuesday, 12 December 2017O poema roubado
Quem roubou o poema
era também um poeta
poeta que rouba poeta
tem cem poemas de perdão.
O que fazer com o poema roubado
se não pode gritá-lo
aos quatro cantos?
Mas roubou e guardou
como se fosse uma joia
de pedras reluzentes.
Sempre o lia de alma culpada
de desejo improcedente
como se fosse seu
o pensamento alheio.
Amargou por toda vida
o poema roubado
que delicia foi o trato
que teve o poeta com o diabo.
Os pardais brigam
Autor: Marcos Rossi on Tuesday, 12 December 2017The end
Autor: Lyandra Mariana on Tuesday, 12 December 2017O sangue escorre pela faca
Pobre alma amaldiçoada
Vivi enfeitiçada
Encantada
Por essa vida lascada
Toda atrapalhada
Não percebi que vivia jogada
Essa gargalhada
É minha esperança que enfiei
No coração dá sua amada
E eu ?
Viverei jogada
E ela morta dilacerada
Quer brincar com a gata
Mais esqueceu dá grande jogada
Obrigada por me satisfazer
Adeus menino sem fim
Nunca mais "ri ra" de mim