The end

O sangue escorre pela faca
Pobre alma amaldiçoada
Vivi enfeitiçada
Encantada
Por essa vida lascada

Toda atrapalhada
Não percebi que vivia jogada
Essa gargalhada
É minha esperança que enfiei
No coração dá sua amada

E eu ?

Viverei jogada
E ela morta dilacerada
Quer brincar com a gata
Mais esqueceu dá grande jogada
Obrigada por me satisfazer
Adeus menino sem fim
Nunca mais "ri ra" de mim

Degrau a degrau...

Degrau a degrau sobe o silêncio até aos
Píncaros da solidão reflectida num inefável
Momento de tempo tão vulnerável
 
Precinto em mim o grito de tantos silêncios interiores
Alinhando ilusões inigualáveis e usurpadoras até colonizar
Cada palavra desafiadora, implacável…apaziguadora

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