Encontrei Jesus No Caminho

Ainda jovem te encontrei pelo caminho

Não te segui e escolhi viver sozinho

Achava o seu amor uma escravidão

Um dia deixou o trono uma coroa e a gloria

Para descer onde eu me encontrava

E para sempre mudou a minha historia

Usou sandálias e as vestes de um plebeu

Deixou que o pó cobrisse os pés seus

Sobre uma pedra sua cabeça repousava

Um dia reencontrei humilhado e sozinho

Carregando uma cruz pelo caminho

Senti vergonha de cada ato meu

 

Ele bebeu o cálice que eu devia beber

desaventura

Porventura, saberemos definir, toda uma existência, numa escrita em forma de verso?

Porventura?

Saberemos descobrir?

Definir?

Toda a desaventura!

Uma histónia infinita:

Existência!

Numa certa cadência,

Escrita?

Em concreto e reverso?

Forma, assim, seja inscrita!

De sentido a essência:

Verso!

 

Porventura?

Definir?

Desaventura!

Descobrir,

Toda uma existência:

Infinita,

Escrita!

Inscrita,

Em cadência,

Forma essência,

O Templo De Deus

Vou reconstruir o templo

Para que Deus possa morar

Vou colocar portas e janelas

Na frente um jardim com flores belas

Para receber o Senhor

E a porta vai ficar sempre aberta

Para que Deus por ela possa entrar

 

Vou jogar fora tudo que não presta

Só vou guardar o bem que me resta

Algo de muito valor

È a esperança de reencontrar o Senhor

No templo farei limpeza todos os dias

Porque nessa sacristia

Vai morar o meu salvador

Terei cuidado em tudo que fizer

Porque a onde ele estiver

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