Paraíso
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 6 August 2017Olhos verdes
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 6 August 2017rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Sunday, 6 August 2017entoo cantigas ácidas ludibriando o vigor dos sermões; mas reitero também os ditados antigos inserindo nas alamedas do bem-estar uma textura que celebra os arroubos sancionados.
Pendurados no varal
Autor: Marcos Rossi on Sunday, 6 August 2017servidão
Autor: Emanuel Mourão on Saturday, 5 August 2017Poderá a pequena escrita ser a maior servidão de uma vida eterna?
Poderá ser perfeita?
A história,
pequena, estreita:
Escrita!
Ser desimpedida?
A mais interna?
Maior!
Servidão?
De dentro, inscrita,
Uma constante memória:
Vida,
Eterna devoção!
NA TRINCHEIRA DA RAJA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 5 August 2017
na trincheira da Raja
perdi minhas ortodoxas orações
depois, corrí para o entorno
para acenar aos transeuntes
e reter o trânsito
permitindo, assim,
à mulher nua
atravessar a avenida
sem causar apreensão
nem tumulto
apenas um púbis descoberto
e seios à mostra
pois era cerimônia de gala
entre os seus amigos:
garrafas de vinho derramadas
e flores pisadas
pelos automóveis
ali mesmo
na trincheira da Raja
"RETICÊNCIAS DO DESEJO"
Autor: josé João Murti... on Saturday, 5 August 2017“RETICÊNCIAS DO DESEJO”
No princípio de mim.
Eras tu…..
No primeiro corpo que vesti.
Eras tu…..
No primeiro desejo.
No primeiro toque.
No primeiro beijo.
Eras tu….
Nas reticências do desejo, eu vou falar…..
No primeiro verso que escrevi.
Fostes tu que eu senti…..
E tudo o que fui e tudo o que sou.
Foi por ti…….
E tudo o que me falta ser.
Será por ti……
Antes que o teu tempo se esgote.
Vou chorar por ti……
Antes que o verbo me sufoque.
Vou gritar por ti……
Perdemos
Autor: Marcos Rossi on Saturday, 5 August 2017Perdemos
Prefiro o vento após o banho frio
que seu olhar me vendendo vazio
sem o menor alento de um teu gesto
pequeno me comprar.
Aberto um sorriso, abrindo um delírio,
dentro de lábios permissos,
perto do mais santo vivente olhar,
mas nada removia tua frieza no amar.
Tuas conclusões de vida,
nunca te deixaram ver que próximo
estava quem nunca saiu de ti,
quem nunca desabraçou teu desejar.
Quando desvia teu olhar aos cantos
me escondo nestes recantos para
tua atenção roubar, procurando o rumo