O mais íntimo
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 3 August 2017
Para Gardel....
deslizei pela matriz dos revezes lançando as minhas ideias num sorvedouro de imprecisões desde o lugar aplainado que a ousadia motivou junto à cerca do desespero.
São tantas as minhas aflições,
Dentro destas lições que a vida me prega.
São tantas as escuridões,
E o verão quando chega, é tão breve!
Os invernos são tão cruéis,
E o tempo parece sorrir daquilo que sinto.
Minhas ilusões se fazem presentes,
No silêncio daquilo que busco incessantemente.
Só os sonhos ainda permanecem vivos.
E é so deles que realmente preciso.
Não sou poeta, apenas corro em busca de vida.
Dentro de mim, a casa permanece com as luzes acesas.