Poema de outrora
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017Poema de outrora
Quando me deito em prado verde
Sinto o olor das flores silvestres
Perfumarem meu rosto com seu afago
Adormeço profundamente em relva húmida
Ao som do cantar das cigarras
Desce sobre mim o céu azul
Tua voz serena me desperta
Quero apenas ler, ler o que não vejo
Encontrar o poder de voltar ao mundo
Que perdi, sem o viver
Procuro lembranças que não existem
Outrora não era o que parecia…
O sol é belo, dizem os pássaros
Desde o aconchego dos seus ninhos