pinceladas
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 18 May 2017teus olhos antinaturais,
assim cheios de pinceladas,
cobrindo tantos tons reais,
mas deixando escoar lágrimas ainda não choradas
vou a tua cara limpar
deixando livres os lábios e então: beijar!
pintura
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 18 May 2017Pinceladas
Intencionais
Naturais
Transmutadas
Usuais
Remasterizadas
Acabadas.
a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Thursday, 18 May 2017as tertúlias expõem regras de maneio que transformam a poesia numa festa bizarra: os vocábulos soltam-se e revoluteiam quando elas entoam os agitados cânticos da liberdade.
Mar revolto
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 18 May 2017ìmpar
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 18 May 2017O nosso querer
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 18 May 2017Voam as andorinhas
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017Voam as andorinhas…
O vento frio cavalga as ondas do mar
Voam chilreando as andorinhas
Conjugando em harmonia o verbo amar
Em breve o céu escurecerá
O Verão parte levando o sol e as flores
E o Outono e a chuva surgirá
Partem as andorinhas
Formando construções de amor
Voam baixo, descem ao azul do mar
Levam o sol e a semente da flor
As cigarras deixaram de cantar
O sol dá lugar ao arco-íris
É setembro a desabrochar
Junta-te ao bando, andorinha
Retrato
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017Retrato
Não sei em que espelho
Ficou perdida a minha face
Os anos passaram a correr
E já sinto minhas mãos a tremer
Meus olhos estão vazios
O brilho que outrora tinham
Foi perdido numa dobra do tempo
Sinto saudade do desabrochar da vida
Do céu em que era sempre primavera
Das estrelas que cintilavam
Perdidas nas ondas do mar
Da lua majestosa em noites de luar
Meu anjo que já se foi
Repousa agora no firmamento
Entre águas frias e serenas
Envelhecer
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017Envelhecer…
As rugas surgiram sem darmos conta
Dia após dia pelos caminhos da vida
Os cabelos negros agora grisalhos
São a marca de uma vida repleta
De canseiras e trabalhos
Nosso rosto teima esconder-se
Envelhecemos. Dura realidade!
O tempo não pára, ele voa…
É náufrago duma saudade
Ai como voa o tempo!
Nossos filhos, estão tão distantes
Nossa vida se escoa