o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 10 January 2017um toldo na praia deserta e sobre ele uma gaivota sintonizando a obrigação de produzir recados díspares numa liça que transmuta o desejo de pertencer à tribo que envia palavras soltas para um cemitério onde as vozes se repercutem, azafamadas.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 10 January 2017um toldo na praia deserta e sobre ele uma gaivota sintonizando a obrigação de produzir recados díspares numa liça que transmuta o desejo de pertencer à tribo que envia palavras soltas para um cemitério onde as vozes se repercutem, azafamadas.
O poder do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Monday, 9 January 2017O morto, o louco!
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Um homem sem imaginação,
É um homem morto;
Um homem sem sonhos,
É um homem morto;
Muitos não enxergam,
Mas eles estão entre nós;
Reprimindo nossos sonhos,
Reprimindo nossas mentes,
Reprimindo nossa ousadia,
Dizendo que é rebeldia.
Um homem sem imaginação,
É um homem morto;
Um homem sem sonhos,
É um homem morto;
Os “mortos” não enxergam,
Mas estão entre nós,
Passeiam em zigue-zague,
Nos olhando. Nos encarando.
Nos chamando de loucos!!
Simples cartas
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Lembro-me como se fosse hoje, era setembro e a rua das Andorinhas estava forrada de Ipês, flores agora murchas, formavam um colorido tapete, aquela rua que ora estava tão linda e vislumbrante, já não chamava mais atenção, não mais pela sua beleza, pois agora, deixava no ar uma tristeza inexplicável, talvez não para todos que por ali passavam, mas excepcionalmente para mim, pois aquela época foi a mais triste de minha vida.
Inconsciente
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Se pudesse enxergar
realmente como eu sou,
Silêncio
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Silêncio,
Palavra mais bonita,
Frase mais coerente,
Os sábios a usam sempre,
Quando lhe sobrarem palavras,
Não diga tudo o que sente.
Os tolos a desconhece,
Pois esta, é uma palavra rica;
Quando lhe sobrarem palavras,
As guarde em sua mente.
Silêncio,
Palavra desconhecida!
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Monday, 9 January 2017um eco penetrante gera-se na tribuna acesa pelo discernimento com frases soltas que eu recolho e doo num penhor frutífero e divertido; que alindam a poesia como rosas dum jardim etéreo.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Monday, 9 January 2017as náuseas atapetavam o meu caminho nas redondezas dum inverno insuflado pelo desespero: os devaneios obrigavam-me a sonhar numa redenção que eu aplanava mentalmente: as máculas transportavam deliberações que eu derretia no grande lago da morte.