NO ACONCHEGO DOS TEUS BRAÇOS

Somente no aconchego dos teus braços,
Foi que me vi vencido d’uma batalha.
Num suspiro como que fosse o da morte,
Senti-me liberto,
Acobertado por seus longos fios,
Que a este corpo agasalha.
Deveras ironia tal pensar,
Quando, todavia nunca mais aprisionado eu poderia estar.

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