Ativismo Sedentario I

 

In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução

 

Mentes pouco cientes do que se passa á sua volta.

Opiniões latentes variam

á medida do que mais convém.

Praguejam que são impotentes

mas não levantam o cu para votar,

não assumem os seus ópios,

materializam os seus hobbies.

Conheces o conceito de lobbies?

Quero a minha cara em bandeiras de Cheers Guevarazzzzzz

 

In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução

 

Percebo pouco de politiquices, confundem-me designações de direitas e esquerdas.

Não queria, mas não deixo de pensar nesses conceitos bem simples e á vista,

como badamerdas.

Tenho medo de ver o levantar do pano.

Que atrás do véu vermelho estão os engravatadinhos enjoados.

Tão lá bem do alto da sua existência, que vêm os nossos pensamentos como esquizitices?

É ver, serrir e acenar... corta-me o ar

 

In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução

 

Aparento ser mais um sem rumo.

A lucidez em mim sempre perdura, o tempo desvaneceu-se em fumo.

Horários trocados e mobilidade de uma escultura.

Explosões e mais implosões só de ideias, o fumo sai cada vez mais pelos ouvidos...

Um quê de rebeldia, amor-próprio e vou praticando a postura.

A MINHA VÓ

      A MINHA VÓ

A minha vó, montou na bicicleta,

E correu em linha reta;

Da Bahia ao Ceará.

A minha vó, não lavou nem sovaco,

Com catinga de macaco

E inhaca de gambá.

A minha vó, chegou muito cansada,

De tanta pedalada,

Tão suada de dar dó,

A minha vó, é muito  assanhada,

Ela não perde uma balada,

É cachaça no gogó.

A minha vó, é muito engraçada,

Ela faz pra criançada,

armadilha de cipó.

A meninada fica toda amarrada,

Minha vó dá gargalhada,

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