A MINHA VÓ
Autor: Madalena on Thursday, 27 October 2016A MINHA VÓ
A minha vó, montou na bicicleta,
E correu em linha reta;
Da Bahia ao Ceará.
A minha vó, não lavou nem sovaco,
Com catinga de macaco
E inhaca de gambá.
A minha vó, chegou muito cansada,
De tanta pedalada,
Tão suada de dar dó,
A minha vó, é muito assanhada,
Ela não perde uma balada,
É cachaça no gogó.
A minha vó, é muito engraçada,
Ela faz pra criançada,
armadilha de cipó.
A meninada fica toda amarrada,
Minha vó dá gargalhada,
É TEMPO...
Autor: Paula Pimentel on Wednesday, 26 October 2016O tempo não espera, nem se atrasa,
Não circunda, nem olha para trás,
Não se deixa importunar por nada,
Nem sequer por um pássaro que feriu sua asa.
O tempo é cego, é louco,
Deixa de lado quem fica,
Não quer saber de quem pára,
Nem sequer de quem amou pouco.
O tempo não é triste nem contente,
É apenas algo que corre, que não espera nem e atrasa,
É apenas o tempo, que não se importuna por nada,
É apenas o tempo, não sente.
sem te poder tocar…
Autor: Nani Fernandes on Wednesday, 26 October 2016Navegar por aí...
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 26 October 2016Amizade
Autor: Paula Pimentel on Wednesday, 26 October 2016A verdadeira amizade cria um laço.
E mesmo quando, por circunstâncias da vida, a presença na vida do outro dá lugar à ausência, tal é apenas uma contingência espacio-temporal que não afeta os sentidos.
E no momento em que nos reencontramos no mesmo tempo e no mesmo espaço sente-se a mesma proximidade;
A mesma vontade de estar e de compartilhar;
A mesma empatia;
O mesmo sentir que estamos aqui, juntos, para tudo o que for preciso.
É como se a amizade fosse algo que se guarda num cofre cujo código só os amigos conhecem...