Almas perdidas

Lembrei-me...
Naquela linda tarde de sol
Ô pôr do sol
À beira a mar
A correnteza que levava a água
Dos sons daquelas aves da noite
Do barulho que fazia a multidão
Sem noção
O rumo que tomava a tarde
Rumo a noite
Mas sem lua
E o silêncio tomava conta
A noite era mistério
Diziam-se que ali estranhezas acontecia
A noite ninguém dormia
Pois as trevas propagavam-se
Na noite vazia
Que naquela noite tanto mistério fazia
Os poucos que ali não temiam
Mortos estavam...

Vamos viver ...

A sombra do mistério
Chega assim do nada
Com passos firmes
Com passos lentos
Entrando de repente
Icomodando a mente
Suspiro de alegria
Teu jeito de harmonia
Teu beijo é magia
Teu olhar é essência
Sem decadência
No limite da ciência
Tentar explicar o amor
Tão inesplicável
Tão indiferente
Me dá tua mão e...
Vamos seguir juntos
Talvez a vida inteira
Talvez por longos anos
E eu assim te amando
Admirando teu jeito
Jeito de encantar
Por você resolvi até cantar

Desapego

Ai que saudades das formigas!
De antigas descendentes folhas
Dos cócos de pássaro e cantigas
De me cortarem para rolhas
 
Ai que saudades das raízes!
E daquela verde esperança
Quando eram tão petizes
Sempre à espera da bonança
 
Ai que saudades do caracol!

Você

Quanta verdade cabe nesse teu olhar?

Seria egoísmo cego

Dizer que não me entrego

Que simplesmente quando você chega
perto, meu coração não se enaltece.

Que seus carinhos nem tampouco me aquecem.

Egoísmo por egoísmo e eu ainda assim te espero

Mais uma tarde se finda

Espero ser ainda sua melhor companhia!

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