Tenho fome
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 17 August 2016Búzios, 07 de setembro de 2000.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Se me calo, consinto
Com o que não concordo.
Portanto detesto o fardo.
Coragem não tem
Escondo-me, me abrigo
Dentro do meu mundo...
Se não te vejo
Tento não encontrar
Uma forma de estar perto
Fujo da luz que te ilumina
Que me causa desespero e dor
Estou indo embora agora.
Búzios, 07 de setembro de 2000.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Ainda espero você aqui na praia
Espero que hoje me olhe nos olhos
Que saia desse quiosque montado com folhas de coco
Onde vive a maior parte do seu dia
De onde vem o seu sustento, eu sei
Estou aqui na areia escaldante desse dia de verão
Tentando ver os seus olhos escondidos entre os seus cabelos
Seus músculos, entoados por trás dessa camisa apertada
Espero que venha falar comigo
Fico fingindo que não te vi para não dar o primeiro passo
Gosto do mistério que pensa a meu respeito
Dia bom!
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Dia de ir para cafeteria escrever...
Búzios, 06 de setembro de 2000.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Está triste a minha alma
Ela que sempre insiste em adoecer
Quando de amor se trata.
Com juras e mentiras
De falta de paz
E de excesso de palavras.
É terna e suave
Essa forma ingrata de amor
Que se esconde.
Se achar o caminho
É ter que sofrer e sentir dor
Não mais me atrevo.
Esgotam-se minhas energias
Só sobraram atritos
E não mais quero viver em ruínas.
Búzios, 06 de setembro de 2000.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Passou por mim um desconhecido
Sem eu perceber de mim tomou conta
Tirou toda a minha atenção
Não sei se foram os seus olhos
Brilhantes como verniz
Um castanho perolado, indecisos...
Cabelo cor da terra
Que escondem olhares perdidos
Disfarçados de menino
Poderia ser qualquer um, mas não é
Não sabe a tentação que é
O nome pra mim é o de menos, pois é.
Búzios, 06 de setembro de 2000.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Se o cheiro é sinal de verdade
Sinto a sua, pois o seu não sai
Não sai de mim, nem que eu tente.
Se ficar triste é lamentar
Lamento agora
Por longe de ti estar.
Não é a distância, é o medo
Ficar longe, te perder
Não aguentar o vazio.
É difícil tentar entender a perda
O que ainda não temos
Querer e não poder.
Imaginar e não compreender
Jogar por jogar
E perder novamente, por não entender o jogo.
Rio, 03 de abril de 1999.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Pensamentos meus...
Coisa essa que não consigo evitar
Coisas que voam da cabeça para alma
Que deixam meu coração confuso
Que fazem da alma um meio de transporte
Para que o amor consiga chegar até mim
Do jeito mais rápido possível
Que faz da minha razão uma bagunça
Invade meu corpo como um carrossel de sensações
Mexe na cicatriz que havia sarado
E a faz sangrar novamente com sua presença
Não quero enxergar seu nome no meu destino
Quero escrever minha própria história
Rio, 18 de junho de 1998.
Autor: Joana Amorim on Wednesday, 17 August 2016Estar com você
É sentir a paz entrar de vez em mim
É fechar os meus olhos
E sentir você sem tocar
É sentir-me segura enfim
Sempre quando estamos juntos
É ter lindos sonhos
Por estar apenas me sentindo feliz
E o meu motivo para sentir essa felicidade é você
É não ter que me defender
Mais de nenhum dos meus sentimentos
Não precisar escondê-los do mundo
É abrir de vez a porta do meu ser para o amor
É completar o vazio com sentimento puro
E me lembrar todos os dias