Nunca desejei muito
Nunca escondi o que sinto
Tu és a minha poesia
Tu és o meu alento
Tu és o meu conforto
Tu és a luz no meu tormento
Nunca mais serei a mesma
Nunca disse que era perfeita
Nunca dei pouco de mim
Nunca desisti de lutar
Mesmo antes de saber da tua existência
Eu já sabia que te amava muito
Nunca pensei receber tanto.
Perdi-me entre
A minha sombra
Do meu reflexo
No telhado esburacado
Dos vidros partidos
Na janela do quarto
Da casa assombrada
Nos lençóis molhados
De suor ou desejos
Senti os teus braços
No último suspiro
Do meu bafo ou teu.
era uma vez passado...
Dizem que é uma ilusão,
Mas o meu coração rejeita.
Que não exista a perfeição,
Quando ela é tão perfeita.
E foi que proibi mesmo..
Baseado (quase) em fatos (quase) reais (quase).
Já foi dito que este é uma erótica clichê, mal sabia o crítico que nem todas as eróticas são eróticas..
O quarto do segundo manuscrito..
Onde te escondes?
Procuro e não te encontro
Estas distante
Mas sinto-te por uns instantes
***
Onde andará
Meu amado amante?
Meu coração fenece
Meu corpo em frêmito estremece
***
Quando estará
Novamente ao meu lado?
Ouves sei, meu pensamento
Em um rufar de contentamento
***
Sinto que estas voltando
Sei que a espera é longa
