Por fim a cura...

Dos males que a vida, por vezes
 
impotente devora em meu corpo
 
resta somente buscar na enfermidade
 
do tempo
 
a cura possível
 
sem mais padecimentos
 
nesta epidemia onde enfermo
 
o corpo regurgita em cada segundo
 
deprimidos risos
 
escondidos numa célula
 
que prolifera nesta química activa
 

Ecos em comunhão

Ver-te neste sonho iluminado
 
é sentir  a luz que reentra pela fresta
 
dos ecos quase impalpáveis
 
clareando aqueles dias originais
 
unindo-nos numa combustão
 
fraterna…quase Divinal
 
 
É a fome de minha’alma percorrendo
 
todas as artérias em coesão
 
rumo às alegrias que por lá
 
deixámos em comunhão
 

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