A RESSURREIÇÃO DAS MORTAS... CADAVÉRICAS ESQUECIDAS...
Autor: Oseias Faustino... on Sunday, 12 July 2015A RESSURREIÇÃO DAS MORTAS... CADAVÉRICAS ESQUECIDAS...
Onde elas estão? Sim elas!
Morreram? Ou: foram mortas?
A RESSURREIÇÃO DAS MORTAS... CADAVÉRICAS ESQUECIDAS...
Onde elas estão? Sim elas!
Morreram? Ou: foram mortas?
Tu és fogo, e eu sou água.
Juntos não podemos ser mais do que uma constante evaporação.
Uma evaporação que atinge o seu clímax na triste ironia de renascer em lágrimas.
Fantasmas
A casa era velha, escura e desabitada era muito velha. Antes dos interessados na compra e como sempre faço, fui dar uma olhadela.
Nas ruas da aldeia ouvia-se um estranho burburinho, escondiam-se nos rostos dos habitantes murmurios quase calados que se multiplicavam à medida que a noticia se espalhava:
- Está alguem na "casa". De imediato percebi que havia história naquela ou daquela velha casa.
A ARTE MAIS ESPONTÂNEA?
Qual?
É... É...
Por longas horas na silente noite,
quando a dormência inda não o embala
contemplativo o seu olhar repoisa
naquela imagem muda em sua sala.
Em meio ao fumo do cigarro amigo,
que como nuvens a brisa modela
seu pensamento no brilho vagueia
da lua argêntea sobre aquela tela.
Súbito morre da garrafa o vinho
e nem percebe o pintor solitário.
Por longas horas seus olhos fulguram
na escuridão de seu ermo cenário.
Derrocada
Todas as câmaras e recâmaras
do palácio estão vazias!
- Estou abandonado
feito um casarão de cidade velha!
Teria sido melhor que eu tivesse
sido um bufão, um tocador de pandeiro,
um padre, um pescador ou um Adão!
Sérgio Accioly
visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/
Porque não nos corrige o Mestre?
No grande lago ouvem-se muitos pássaros
São diferentes, com olhos maiores
bonitos mas sem medo de mim
estranho, tinham que ter medo e voar
sou alma de homem.
Talvez fique uns tempos.
Porque não me ensinas?
mostra-me o resto que é tudo...
olho o céu e vejo-me tão insignificante.
Breves sinais, brisa breve, breve vida.
Talvez regresse mais forte e te compreenda.
E me compreenda para me poder guiar.
E dizes tu que basta amar.
Simples e impossivel.
No meio de tudo e de nada
Lembro-me
As lentas nuvens fazem sono,
O céu azul faz bom dormir.
Boio num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.
F.Pessoa
Sempre quando eu paro
Não me percebo ao atinar
Sou desconhecido de mim mesmo
E não sei mais como mo encontrar...
Leio meus versos e me desconheço
Não me vejo em meus versos idos
Meus versos não são mais meus
São versos de todos os seres sofridos...