Findo o verão
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 10 June 2015Apenas darei por minha ausência,
uma réstia de mais um dia
Apenas darei por minha ausência,
uma réstia de mais um dia
Dizem que tudo é fase
E que o relógio da vida
As vezes para em algum lugar.
Espero que esse tal relógio
Ande logo para tornar
Esquecidas todas essas
Horas de tristeza e solidão.
Atualmente apenas existo.
Lembrarás
Sim lembrarás, lembrarás de mim,
Quando ouvires a nossa canção
Quando me veres em teu sonho bom
Com certeza irás... Lembrar-se de mim...
Quando leres àqueles versos que ti fiz
Nas linhas mal traçadas de minha poesia
Sentirás... Sim sentirás à vetusta alegria,
Dos tempos que comigo eras mais que feliz...
Por mais que tentes nunca me esquecerás...
Sempre estarei ao teu lado a andar e amar
E quando lembrares sei que irás tão só chorar
Estão marcados em meu corpo
O mapa da linha libertação
Gosto de marcas na pele
Essas que carregarei enquanto
Existir
Amo tudo que já foi
A pedra que um dia foi lava
O papel dobrado e envelhecido
Que um dia foi carta de amor
E teu nome em mim, que levarei
Pra onde eu for
Será algum dia
Gostosa
A saudade Sentida, hoje só?
Será talvez, amanhã.
Acompanhada
De desejos, sem nos?
Cálido, transbordante sentir.
Sozinha ou acompanhada
Saudade, nunca, estará só.
Vai correndo...
Vai correndo a vida e penso,
Que as coisas vão muito mal,
LÁGRIMAS
ELAS QUEREM FUGIR
DESCER PELO ROSTO
E ALIVIAR O PEITO
MAS TENTO ESCONDE-LAS
MESMO QUE O AR SE TORNE PESADO
NÃO POSSO DEIXA-LAS CAIR.
PORQUE AÍ ESTAREI FRÁGIL
EM PEDAÇOS
TENTO IGNORA-LAS
NA ESPERANÇA DELAS ESQUECEREM
MAS ELAS SÃO PERSISTENTES
QUEREM CAIR.
AGORA NÃO CONSIGO MAIS SEGURA-LAS
ENTÃO UMA SE VAI E AS OUTRAS A SEGUEM
VOU ME DESFAZENDO EM PEDAÇOS
DEPOIS DE UM TEMPO ME RECOMPONHO
E AQUI ESTOU
VIVENDO UM DIA APÓS O OUTRO.
SEM NINGUÉM SABER