Que faço?
Autor: Oscar de Jesus Klemz on Tuesday, 12 May 2015
“” De nada adianta o beijo
Se não for molhado
Regado a paixão
Cheio de tensão
“” De nada adianta o beijo
Se não for molhado
Regado a paixão
Cheio de tensão
Vento Norte...
Ai este vento,
Este vento que me empurra
Que me gela, que me esmurra
Que parece desigual.
É o vento frio de norte,
Não me peças...
Não me peças palavras nem poemas,
Nem nada que entre si possa rimar,
Fecha os olhos e lembra-te dos temas,
Que escrevi para de ti me recordar.
Desprende-se da tua alma sonhadora,
Uma cadente que corre o firmamento.
É luz ardente, que doira a aurora,
Num rasto d´um alto pensamento….
E minha voz no teu ouvido, sussurrando.
Estilhaçando o universo da solidão.
Em ti há um sol eterno e brando
Sinfonia angelical, êxtase e ilusão.
Espalharei na trova que vou cantando,
O fogo-fátuo que me aquece o coração!
A palavra
Palavras e mais palavras,
Que dizemos sem pensar,
Soltam-se levianamente,
Sem que se possam parar.
Fim da linha
Coitado de quem consegue,
Ao fim da linha chegar,
E não pode com decência,
Algo de seu arrecadar.
Imortalidade
A velhice não me aterra.
Não me provoca desânimo.
Não me cria insatisfação.
Apenas o pesar de não sorrir da mesma forma.
Para onde vão? Que procurais no tempo?
Se os rios correm para o mar
digam-me! Que forças são essas?