Aquele poema
Autor: Machado on Thursday, 7 May 2015Palavras ao vento...
Aquele poema
Palavras ao vento...
Aquele poema
Aquela madrugada
Se nasceu comigo aquela madrugada,
E me inundou com raios tão dourados...
Foi de certo a prever que sua chegada,
Era bem mais que sonhos inusitados.
Como a vida deve ser
Se o sonho...
Aconchegar o amor
Quando penso nas nossas vidas,
Não sobra grande ilusão...
São histórias compreendidas,
Entre alegria, tristeza e paixão.
Como flor
Trouxe o vento teu perfume
Cerro meus olhos
Sonhei?
Sinto frio de saudade.
É tua ausência.
Falência múltipla de minhas ilusões.
Ainda há esperança!
É como uma criança este amor.
Teimoso... Gostoso
E é certo, não irá morrer.
Precisa de você.
Novamente sinto seu perfume...
E dele nunca vou esquecer!
Cadê você?
Porta grande fechada por dentro
da sala da vida que foge de mim
A mesa redonda de jarra ao centro
E o cheiro seco outrora jasmim
E a outra sorte ficou lá dentro
o coração louco no outro lado
Sala negra que encerra o monstro
bateu forte em final anunciado
Janelas fechadas de sonhos opacos
deixam passar fluidos de saudade
guardaram lagrimas dos olhos secos
em caixas vazias da continuidade