E depois dos temporais

– Depende de nós
 
nunca deixar extinguir-se
 
essa luz indivisível
 
soberana,trajando impassível
 
a trilha nostálgica ,perdida na noite
 
onde curamos
 
nossos cansaços impassíveis
 
caudalosos,desmaiando inexoráveis
 
ante teus afagos,dispersos
 
plausíveis
 
postergados na boémia da noite
 

TROVA DE AMOR ETERNO

Desprende-se da tua alma sonhadora,
Uma cadente que corre o firmamento.
É luz ardente, que doira a aurora,
Num rasto d´um alto pensamento….

E minha voz no teu ouvido, sussurrando.
Estilhaçando o universo da solidão.
Em ti há um sol eterno e brando
Sinfonia angelical, êxtase e ilusão.

Espalharei na trova que vou cantando,
O fogo-fátuo que me aquece o coração!

Comemorar a vida

– Fiquei deveras hoje
 
cativo ao sul da mesma manhã
 
onde nos embrenhámos solícitos
 
fraternos
 
compelidos na plena formosura
 
dedicada,recíproca
 
por tantas meditações acuradas
 
na génese esbelta onde pernoitámos
 
em promiscuidades cúmplices
 
maturadas pela tua meiguíce
 
 
– O que em mim predomina

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