Oceanidade
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 22 March 2015Primavera
Autor: zelia Neves on Sunday, 22 March 2015Primavera
Simplesmente...
Autor: zelia Neves on Sunday, 22 March 2015Simplesmente...
Olhar sereno
Bordando letras
Abre a janela
Pela manhã
vê o o orvalho
na flor da maçã
Um beijo no rosto
Um abraço apertado
São mimos que quer
Quem está enamorado
Uma flor
Enfeita o sorriso
Da mulher que traz no ventre
O seu melhor presente
Esta é a vida
Simplesmente vivida
Em cada flor, um sorriso
Doce aconchego
Desenhado pela natureza,
Ternura, doçura, dedicação
Afecto, meiguiçe
Simplesmente…
Partiu um pedaço de mim
Autor: zelia Neves on Sunday, 22 March 2015Partiu um pedaço de mim
Pedaço que calou
Pedaço de mim que se foi
Tão gelado
Num dia tão frio e sombrio
Foi-se um pedaço da minha história
Da minha vida…
Que me ensinou um mundo de coisas bonitas
A minha alma desabou
Perdida
Entristecida
Tenho saudade…
Do pedaço de mim que partiu
Agora, comtemplo a lua
Sei que esse pedaço de mim
Está algures no firmamento
Escondido entre uma multidão de estrelas
A lua espelha esse pedaço de mim
CERTEZA DO VIVER
Autor: Ivan de Oliveir... on Sunday, 22 March 2015A ilusão dos imortais
Morre no mesmo instante
Em que o tempo enterra ideais
Para guardar em seus anais
O destino cruel das horas mansas.
Herdeiros? Onde estamos?
Onde não estamos? A vida
É um sepulcro talhado, é vulto,
Mas quando a sombra aparece
Envolta em retalhos de luz
Tem-se a certeza de que se vive
E doce é o néctar desta sensação.
Deus Pai.
Autor: Escritor Leandr... on Saturday, 21 March 2015
Sou a vida,
sou a morte,
sou a tua sorte.
Sou o destino que te abençoa,
o amor que te acalenta,
a consciência que te amordaça,
vê se me entenda.
Sou a culpa que te atormenta,
que te acusa do pecado,
mas te salva do inesperado,
receba este meu recado.
Estou sempre ao seu lado,
mesmo sendo você predestinado,
a sempre ser meu filho amado.
Sou a vida,
sou a morte,
sou a tua sorte.
Leandro Campos Alves.
2015.
Conheçam nosso trabalho em:
Com vista sobre o mar
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 21 March 2015AUTENTICAÇÃO
Autor: Ivan de Oliveir... on Saturday, 21 March 2015Eu me curvo diante deste imenso vazio,
Eu me turvo perante meu olhar arredio
Que me faz singrar hipóteses ao vento
E escalar o escuro sem ressentimento.
Eu me tosto pelo sol da manhã cinzenta,
Eu me enrosco onde a saudade se assenta
Dissertando a lápis na solidão que maltrata
O escape felino do beijo cítrico da mulata.
Eu me lavo das barbáries do sonho tímido
E me cravo os pregos que me deixam lívido
Sob o calor que apetece o brilho da estrela...
INCENSO
Autor: Ivan de Oliveir... on Saturday, 21 March 2015Agora cai a água das nuvens,
O solo árido é o cálice que a recebe,
A terra seca então se depura
E sementes alimentam a verve.
Bebe-se da umidade um aroma em flor
E em taça de cristal o mel da redenção
Que mitiga a sede e a sacia a fome
Dum mundo que sofre estiagem no coração.
No chão fulvo surgem os primeiros brotos
E no augúrio das mentes varre-se o lodo
Da infertilidade que sentenciou os campos...
Tempos novos... Há nas árvores o incenso