Devaneios: Socio l

Que mundo é este, em que insanidade é confundida com criatividade. Onde a luxuria e o materialismo realçam a preputencia humana e reverte o ideal de igualdade entre os povos.

Somos cercados por sistemas que utilizam a palavra mais pura de forma contraditória sempre em busca de um voto ou da melhor forma de aproveitar da fraqueza do próximo.

Mais real é a sinceridade de quem sonha. 

Vinde a mim os pequeninos

 

 

Pro mundo ser feliz

Deve pedir emprestado às crianças.

Entranhar a sua estranha matemática,

Mas sem troco.

Espontaneamente calcular

O dividir depois das birras

A raiz quadrada do encontro

A multiplicação risonha

As somas do perdão das pirraças,

Muitas feitas pela atenção.

A subtração do ódio,

Clara na alegria molhada.

Os sistemas lineares para o céu,

Quando mal se sabe o sol

Porque o mundo será feliz

Quando deixar vir a si

A razão infantil do sentido,

Aforismos

O casulo da inocência se rompe embriagado; a donzela irrequieta desafoga a sua curiosidade com quem lhe esquece ao galope de minutos. Ela aprende que toda experiência tem a sua face propícia e a intensa sede pelas descobertas pode dar-se em amargura, quando maquinada pela pura fumaça dos verdes sentidos.

 

O Povo Quer Vida Digna.

Toda afirmação absoluta abre uma larga disputa
Seja no campo da ciência ou no campo da religião...
Sobre a nossa liberdade
Ou sobre a nossa escravidão... 
O fato é que o povo quer vida digna. 
O fato é que o povo PRECISA de vida digna JÁ. 
Todo o sacrifício 
Não poderá ter sido feito atoa, não, não... 
O povo quer vida digna. 
Eu cheguei até o papel
Pra afirmar que a caneta fala e voa! 
O povo não quer dinheiro

Eu II

Eu nunca me perguntei
Eu nunca agradeci
Eu nunca precisei!
Nunca imaginei ter bagagem.
Nunca imaginei ter malandragem. 
Eu era uma viagem 
De tempo e de segmento.
Antes dela, 
Nem lembro
Nem lembro...
Nem tinha o discernimento!
 
17 . 12 . 2014

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