Do Asfalto Ao Papel

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Do asfalto ao papel e do papel à voz.
Do asfalto à poeira e às histórias de Albatroz!
Com certeza existem histórias, 
Baita memórias entre nós!... 
 
Foi coisa do enlace dos anos 
O frio da nossa responsabilidade
Que cresceu se alimentando dos danos 
Da nossa afastada cidade...
 
É uma coisa que se eu te contar, tu enlouquece junto comigo!... 
Nunca imaginei estar descobrindo toda a verdade.

O Dia Cinza

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
A chuva azul no dia cinza,
Mas a esperança nunca morre...
 
Se a questão é o dia,
Os dias passam. 
 
Se a questão é a chuva,
Se molhar não mata.
 
Nessa tarde, só quero esclarecer uma única coisa:
E se a questão for a esperança?... 
 
02 . 09 . 2014

 

De Uns Tempos Pra Cá...

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
De uns tempos pra cá tudo anda muito mais chato. 
Não se avistam mais as cadeiras pela calçada...
Nem se chocam mais as pegadas sobre o barro molhado.
Ninguém mais fez a parada da esquina de goleira, 
O chimarrão, os sorrisos e as altas conversas fiadas...
Ninguém mais conversou fiado varando uma noite inteira.
Tudo se obstruiu tão rápido 
Com o dia triste que montou no dia feliz
Que, às duas da manhã, só mesmo a rua morta no anonimato que respira. 

A Indústria Cultural

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Um pintor realista, já na velhice de uma vida inteira em anonimato
Deixou seu último quadro incompleto:
Dois duques se cumprimentando.
O pintor realista morreu e o quadro ficou guardado em seu porão
Um século depois, um homem comprou a antiga casa do pintor 
E então achou o quadro...
Coincidentemente, o novo dono da casa também era um pintor.
Serviu de símbolo para muitas casas artesanais de Florença. 
Depois, para quase todas as vanguardas Europeias...

A Mais Bela Inspiração!

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Uma ideia...
Uma inspiração.
As nossas manias
E os nossos licores
Viram refrão
Viram refrão...
 
O beijo molhado 
É delicioso. 
E o tempo nesse beijo parado
Depois é o tempo que passou voando
E lembrando como foi gostoso.
 
Os abraços apertados
E duas almas talvez milenares 
Se amando.
Lado a lado...
 
Juro que às vezes 

Frotas Amarelas

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
No mar estavam as frotas amarelas
As que na terra velejavam à navalha 
Como se fossem frotas banguelas. 
Não adiantava chorar! 
Não adiantava crucificar. 
Mas todos nos apresentamos mesmo assim
Já que muito cedo nos roubaram o direito de pensar.
(Como assim?)
Esses bilhões de sentimentos é que eu quero resgatar,
Pra que tudo o que vivi nunca possa se perder no passar!...
As frotas amarelas, no beco escuro 

Como Te Disse No Meu Sonho (Japa)

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Fumaça eternizada
No meu coração...
E cada gargalhada
Uma emoção.
 
Não entendo essas coisas
Vai saber!
Toda a vez que eu olho pela janela
Eu vejo você, meu irmão...
Eu vivo por você também, então!...
 
Vai saber!...
Essas coisas da vida...
A sua missão foi cumprida...
Pode crêr...
 
(Foi como te disse no meu sonho)
 
20 . 09 . 2014

Vida do Ventilador

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Um ventilador quebrado e girando pro teto...
A vida é uma fonte de energia renovável.  
E se arriscar de isca no inconcreto
É a mesma coisa que cantar sem a voz. 
Todas as coisas exigem algo. 
Todas as coisas surtem consequências. 
Todas as etapas e suas mil formas
Exemplo de como a vida é a primeira frase. 
 
14 . 09 . 2014

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