Interrogação
Autor: josé João Murti... on Sunday, 22 December 2013INTERROGAÇÃO
Tu que já foste astrónomo e alquimista
Tu que voas nas quatro faces do vento e percorres o firmamento
Tu que tens a chama do saber e movo-te a curiosidade de cientista
Tu que procuras nos astros, uma nova ordem, um novo chamamento.
Tu que pretendes ser levado pelos grandes ventos da pura aspiração
Tu que queres ver uma Boa Nova e fundires-te nela cintilante
Tu que leis as constelações e queres saber a sua composição
Tu que olhas o universo não decifrado, como uma sombra só e delirante.
Fadiga de pedra
Autor: Joaquim Nuno Ca... on Sunday, 22 December 2013Quem ama, não ama,
Com os olhos, ou coração;
Ama com o pensamento,
De quem ama com a imaginação.
Caiam de cadeiras
Movidas por baleias,
Subam neste passeio
Roubado do que me veio.
Do cimo da ideia
Estará ao rubro
Encalhada, a fada:
A verosímil que cubro.
Toda a minha dentada,
Sem dentes para mais nada,
Toda ela é lida de emoção,
Fraca, e de vossa imaginação.
Versos Declinados*...
Autor: F.G. on Sunday, 22 December 2013Eis que o Poeta
Versos Declinados*...
Autor: F.G. on Sunday, 22 December 2013MENSAGEM
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 22 December 2013Teus olhos castanhos, minha sibila,
São raios do céu na fronte tranquila,
Na fronte morena, ó moça faceira!
Tu és o desejo que me aniquila,
De minha existência a ilusão primeira.
És tão pequena, casta e delicada,
Qual do bosque colorido uma fada;
Como a resedá que o orvalho umedece.
Ninfa lampeira, às vezes, abrasada
Tens o calor que minha vida aquece.
Se eu pudesse numa noite infinda
Unir nossos lábios, princesa linda,
E sentir em teus braços o tufão.
BEIJOS
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 22 December 2013Tem beijo que faz tremer a veia
E o lábio sôfrego logo ateia,
Ou té paralisa.
É beijo de amor que num repente,
Desliza na face sorridente,
Qual na flor a brisa.
Feliz decerto é o colibri,
Que beija estas flores e sorri
Ao céu de verão.
Feliz é o oceano cantante,
Ele é da praia o garboso amante
E beija-lhe a mão.
Tem beijo tímido pela noite,
Tem beijo que estala qual açoite,
Tamanho o prazer.
O beijo é uma linguagem estranha,
O sol beija no dorso a montanha
Sem nada dizer.
ELA SOMENTE
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 22 December 2013Somente ela habita meu pensamento,
Faz passar o tempo qual passa o vento
Sem prometer voltar;
Com seus olhinhos de azul inocência
Ela somente! Para esta carência
De minh`alma apagar.
Sou feliz se posso um doce beijinho
Somente dela merecer... carinho
Eu sempre lhe darei.
Para que a noite triste não me seja
Ela somente!... quando ela me beija
Sinto-me, então, um rei.
Anunciação
Autor: Fabio R. Villela on Sunday, 22 December 2013Que o clarim do arauto seja de anunciação.
Que proclame o inicio de um novo ciclo
no eterno movimento de renovação.
ACROSTICO DE UNIVERSO
Autor: Joao Evangelist... on Saturday, 21 December 2013POEMA MOSAICO
Meu subjetivo é alcançar perto
Chegar rente
Perto é lugar de quase
Rente é alcançar de repente
O improviso
O olhar em imprevistos
Meu objetivo é desenhar nas paredes
Linhas que voem delas
Linhas que vão
Com o cânhamo queimado
Abstratos de não querer
Absortas em não pragmatismo
Não violência em discordar
A cor da dissonância
Era ocre era outra
Quase não ia investigar incertezas
O som do encontrar longe
Era ocre era Acre