Penso, penso e penso... e pouco ou nada concluo. Nem sequer sei se pretendo chegar a algum lado com estes pensamentos.

Encontrei a minha solidão numa praia tranquila e deserta.

Ninguém pode autenticar o que deve ser visto por ti próprio

Na hora mais profunda e fria da madrugada, volto a sentar-me e a escrever.

Shh... silêncio!

Olá, minha criança interior:

Tudo está calmo hoje, tudo está em paz, não há nenhuma dor preocupante.

Alinhavo pensamentos com um lápis sem limites

Ah, se eu pudesse descrever

Ser-se prisioneiro do passado é uma viagem carregada com circunstâncias traiçoeiras. Há que evitar a mentalidade derrotista de autómatos, mas tudo aquilo por que ansiei está perdido. Um holocausto, agora paralisado pela derrota depressão e drama. Lá fora, outros vivem sem serem sequer molestados, sem esforços e numa postura aparentemente incontestada provocando-me a paciência.