DRUMMOND, DRUMMOND!

 

 

Bom dia, ao meu ilustre e preferido bardo!

Sei que estás muito circunspecto e calado

Frente ao mar, sentado nesse velho banco

Vou sentar-me e fica papeando ao teu lado

 

Quero sentir tua aura incrível e azulada

Vem para a antiga “Cadeira de Balanço”

E depois dedica a mim “Alguma Poesia”

Eu gostaria de ser tua musa iluminada

 

" No peito - A Luz "

No peito – “a luz”
Vindo das conchas brancas; a chave dos sorrisos para o peito, e o rigoroso perder da nostalgia, para um despertar ínfimo de brancos soltos na boca!
O timbre do piano que descia na noite, e o pano do silêncio em quanto que tirar as linhas ovais do pensamento. Seria como trazer o mel da jovialidade ao nosso encontro; um amadurecer diurno!
Falei com uma onda do mar...

ANJO DE RESGATE

Em um dia iluminado, eu te vi chegar
Acendi um sorriso em doce adoração
Adivinhei que virias para me resgatar
Algo indescritível agitou meu coração

Eu tive a impressão que já te conhecia
Então, começava a viver intensamente
Quando pensei que nada de amor sabia
Quiseste-me envolver completamente...

Caminhei por sobre nuvens de algodão
E andei sobre as águas do azul do mar
Uni as minhas mãos às tuas em oração

" Espaço de - instante - "

Espaço de instante
Um solstício de segundo virava assim uma página
De um qualquer rigor, amontoando o livro do
Pêndulo da destreza ou para sim ou para não!
A concavidade do momento…
Física da incerteza ou feixe de luz com atraso
De acontecimento; o bónus da felicidade instala-se
No balcão de espera, mesmo ainda que a solução
Nunca esteja no horizonte.
- O pernoitar dos lábios citrinos numa folha, de
Canela espalmada no Outono dos que um dia
Acordarão no nascer do sol – pela noite; pelo ser…
Um dia na água

"Laços de fogo" - na agua..."

“LAÇOS DE FOGO”

 

 

Água na água

 

Atirava se uma corda

Solúvel de tempos em tempos

Para o meio

De todas as gotas do ar…

 

Antes de ser esperança

Um rosto de madrugada silenciosa

Envolvia todos aqueles

Que dormitavam

Na sonora e fatídica corrente

De seres petrificados no pecado…

 

O peito

No peito

E

Um toque sincero

De revalidar o que nunca ninguém

Escutou na jovialidade

Nascer do Dia

Nascer do dia

Um espaço de rajada solidária com
A força do horizonte
Despertava uma luminosidade
Incandescente na madrugada
Dos seres vivos que restauravam suas
Perplexidades sonhadoras naquele
Que era o momento do sono…

Chegava em fatias num abrir e fechar de olhos
Como quem desperta um grito de
Sólida vontade em querer saber sempre
Mais coisas
E essas coisas um infinito de temporalidades
Momentâneas no prazer
De um aqui e agora…

A terra a rachar numa explosão
De laços de fogo…

Pages