arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Sunday, 6 December 2020a vergastada simbólica naqueles que criticam os logros inscritos no nosso entendimento; naqueles que nos desfiguram quando investigam as querelas e os reveses reunidos nas nossas perturbações; naqueles que arruínam as nossas quimeras.
Soldado
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 6 December 2020Escureceu
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 5 December 2020Escureceu mais um dia e virou passado
esticou se o tecido que serviu mais tempo
a carne nobre,
Este tecido de puríssima seda
as lágrimas descobre
Este pano , trapo de seda
era camisa preferida
do morto que era esnobe
ganhou muito dinheiro
um balaio de preocupações desnecessárias
que acumulou o tempo inteiro
mas da simpatia de Deus era pobre
escureceu mais um dia e virou passado...
Ó Deus !
- ensina me a deixar um outro legado.
Bem curto
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 4 December 2020arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Friday, 4 December 2020liberto a alma dos seus devaneios inconsistentes que entrosam na farsa mundana ou que florescem nas suas lidas agrestes para que possa caucionar um comportamento que remova as grilhetas duma existência coibida.
Estava
Autor: Nereide on Friday, 4 December 2020Proxima parada: Torralba!
Autor: DiCello Poeta on Friday, 4 December 2020DANDO PALA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Friday, 4 December 2020
se inverto a ordem
invento a desordem
calo minha boca
mas não me cala a palavra
esta que não fere
mas que demora a sair
para fora da órbita
de seu próprio som
palavra que nomeia
que subtrai o concreto
do abstrato
que não se abafa
gestual e onomatopeica
que diz e contradiz
o cenário
que arranca as raízes
e o caule de seu totem
que não mede esforços
para se justificar
e se a situação exigir
também não se explica