no começo do exercicio
Autor: jorge on Wednesday, 26 August 2020Com quadras leves comecei,
E para os seis versos me voltei,
Neste formato que mais me agrada.
Faço Rimar A/A + B
E também com B, termino C/C,
Numa escrita mais cantada.
Assim, deixo voar o pensamento,
Digo que voa nas asas do vento,
E sai-me outro terceto…
Mas foi só metade ainda
Falta-me outro que finda
Mais este outro sexteto.
Ou seja,
Rebolo as palavras na minha mão,
Digo que sim pensando não,
E tenho uma rima a preceito.
Não estou triste, tenho saudade;
1 copo para a noite
Autor: jorge on Wednesday, 26 August 2020Transborda o copo devagarinho
Gota a gota
Que no seu caminho,
Me alimentam a inspiração…
As palavras saem correndo,
A cada copo que vou bebendo,
Dando asas
À imaginação.
…e sai um ponto, uma pinta.
Reticências…exclamação!
Mais um copo,
E outro ainda,
E há uma nova finta,
Que o tinto dá
À solidão…
...Que como o vento,
Sem graça!
Correndo em surdina.
(Pela memória
Que já me é lassa)
Como uma ténue neblina
Entrada...
Autor: jorge on Wednesday, 26 August 2020Vou ser meigo no começo
Mas tudo tem seu preço
Lá para a frente vou-me esticar
Vou dar cor e sabor às letras
Fazer curvas das retas
Quem sabe onde irei parar…
Espero não chegar a ser grosseiro
Que melhor uso à tinta deste tinteiro
Certamente poderei dar
Mas só comigo me comprometo
De escrever não tenho medo
Quem não gosta…
Não tem que gostar
Falarei de tudo,
e coisa nenhuma.
meias verdades,
e verdade alguma;
sobretudo sobre mim,
Mãos capazes!
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 25 August 2020arestas cáusticas
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 25 August 2020a maturidade suspende as narrativas taciturnas que ecoam na minha poesia com investidas que ultrapassam o desalento para nutrirem a sua ardência em campanhas vanguardistas.
Entre as dunas e o céu...
Autor: Frederico De Castro on Monday, 24 August 2020Sem coisificar!
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 23 August 2020VOU CONTAR UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA
Autor: Madalena on Sunday, 23 August 2020VOU CONTAR UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA
Eu sou irmã de Madalena Cordeiro.
Tenho cinquenta e oito anos. Quando eu tinha dez anos, minha mãe mandava ela me levar todos os domingos na igreja para o Catecismo. Nós passávamos em frente uma casa e lá tinha um jovem de quinze anos. Minha irmã Madalena parava para conversar com ele.
E, ele era muito atentado!
Pegava uma porção de pedrinhas e jogava em mim. Eu ficava muito nervosa!