SOBREVIVER

Sei o que se torna imperfeito
Desse eclipse em nossas vidas
Sei em maior dose no que posso me
Transformar na ausência do ser simples
Sei o que desejo
E o que castiga quando não me desvio da minha sombra.
Lembro me da minha vinda ao mundo ,
Sim, um belo começo.
E hoje sei o que será o limite
Da minha herança,
Mas herdei honestidade paternal,
E as lágrimas de minha mãe.
Não tenho santidade absoluta
Eu sei,

DOR

Dor peregrina
A mesma sinceridade nefasta
Levará a cabo ,a sete palmos ,
Dor aparecida 
A mesma que se vinga com singularidade absoluta.
Dor adulta 
E mesmo na maioridade excomunga a
Luz prateada 
As tentativas de alegria. 
Dor sinistra ,
Decorre de grandeza desesperada 
Na estrada  que me encontro.

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