O Amor (Novamente)

O amor é uma doce perdição!

 

Perde-se os sentidos para os instintos,

Perde-se a razão para outro alguém

Perde-se um coração só, para dois, partilhados.

 

O amor é um grande achado!

 

Acha-se cor, mesmo nos dias mais cinzentos

Acha-se chão, até para flutuar nas nuvens

Acha-se a compreensão de todas as palavras no silêncio.

 

O amor é uma sórdida partida!

 

Parte a solidão

Parte a tristeza

Parte a segurança – de ser só e ser pleno.

 

É a certeza que resume a vida,

Cantata dos Namorados

Assim como nosso amor é eterno,

Pela eternidade celebrarei a ti

Por cada sorriso, cada palavra,

Cada gesto, cada olhar

Até que arrebates meu coração,

Meu frágil coração,

Para junto do teu.

 

Ainda assim, a eternidade existe

Para fazer nossos corações se entrelaçarem

E voarem juntos, ponta a ponta,

Por todo o céu

Com as estrelas sob nossos pés

Se rejubilando e celebrando nosso amor

Que é o sorriso nos meus lábios

Encantado

Pelo brilho dos teus olhos;

Existir

Você existe, por isso o mundo é.

E sendo, faz parte de mim

E faz bem;

Faz sorrir, mesmo sem motivo,

Só por existir.

 

Você existe, por isso se sabe

Todas as cores, de todas as coisas

Em todos os lugares

Porque você é a matiz primária

Que se destila, tom a tom

Revelando a beleza.

 

Você existe, por isso respiro

Uma vez que é você minha inspiração

E suspiro só de pensar em você

E penso, porque você existe.

O meu mundo se completa

Feliz, belo e colorido

roleta russa

Roleta russa.

 

Seria bom manifestar-me com sentidos

Sinto o prego na parede sinto a história viva pulsante

Sinto o som das noventa e cinco teses

Ante à guerra sinto paz que foge ao entendimento

Sinto o amor do salvador, um momento de louvou do pássaro domestico

Sinto ruído do avião que passa, no passado no presente e chega acumulando

Cidades passantes, estação dos ventos que beija lábios, que visitou no frio a história triste do czar e de filhas de fino tratar, esvaiu da mão amoral o poder do czar Nicolau

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