Amor
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 6 September 2018Amor quem o experimentou
sabe bem o poder a intensidade
gerada por ele... quem o teve
Amor quem o experimentou
sabe bem o poder a intensidade
gerada por ele... quem o teve
qual seria ela?!
Não tenho dúvidas
nem mesmo indagações
sim, ele é o meu mundo
nele eu encontro, reencontro almas
amigos, inimigos, familiares
Abro os olhos, e respiro fundo.
A luz rompe por entre as cortinas de um quarto um pouco escuro.
É absurdo, e num minuto diminuo a ânsia que possuo desde miúdo.
Atrasado para todo o lado, para todo o lado a correr.
Descontrolado este ritmo apressado a viver.
Um ímpeto desmotivado, sem espaço para ser,
Algo mais dedicado, passatempo, ou a ler.
Subitamente, incrédulo, sem querer acreditar.
Um quebra rotina numa que não parecia quebrar.
Numa praia virtual, ondas de histórias.
Uma conversa incendiou florestas de memórias.
HÁ 440 ANOS
Portugal vivia a sua expansão ultramarina no seu maior apogeu, iniciada pela ínclita Geração dos filhos da Rainha Filipa de Lencastre, casada com o Rei D. João I, o Mestre de Avis, o Rei da Boa Memória.
Não só prepararam a Época dos Descobrimentos, que alguns querem apagar da História de Portugal, mas também as primeiras Praças Fortes do norte de Marrocos, Ceuta, Tânger…
UMA SETUBALENSE AMOROSA
Em circunstâncias difíceis das nossas vidas, pelas quais todos passamos, cruzo-me com esta simpática, amorosa e delicada setubalense.
QUOTIDIANOS SETUBALENSES
Um regresso ansioso e desejado à Cidade de Setúbal, onde abraços abertos de irmãs e irmãos me recebem afectuosamente. No pensamento, uns versos do meu Pai, inserido no livro “Pater Familias”: “Em Setúbal eu encontrei/O que há muito procurava/ Só aqui me realizei/ E aos que mais amava/ (…) Recebe-me de braços abertos/Quando ao sepulcro descer/Olha pelos meus filhos e netos/Não os deixes de proteger…”
UMA IDA À PRAIA
Passagem rápida pela lota para comprar sardinhas e carapaus fresquinhos depois de uma caminhada em manhã de denso nevoeiro a envolver a cidade de Setúbal.
À hora marcada, entrada no ferry Pato Real com muitos madrugadores a caminho das praias ou do trabalho a sul da Península Setubalense.
Do outro lado do rio azul, um irmão aguarda a nossa chegada como prova de hospitalidade e irmandade. Depois de tanto sofrimento silencioso, finalmente chego a estes destinos que me são tão familiares.
Tenho um jardim mítico
nele eu consigo encontrar magia
duendes, elfos e fada madrinha
Um vazio existencial
inexplicável sentimento
dor infernal... não estou só