Antes que o mundo acabe
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 8 August 2018
por favor meu amor venha até aqui
e deita-te comigo...
livra o teu ser das vestes
Aquietação e paz!
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 8 August 2018Aquietei-me
silenciando os pensamentos
emudecendo as sensações
Tua boca....
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 8 August 2018...ela é a minha perdição
minhas mãos passeiam... viajam
desvendando as linhas... as curvas
Tempos de Solidão
Autor: Miguel António ... on Wednesday, 8 August 2018Tempos de solidão
O tempo passa devagar e eu espero por ti, os meus braços correm para o mar e abraçam a solidão.
O mar imenso dilui-se na noite e a minha esperança fica envolta num silêncio sem fim.
A água do nosso rio corre devagar acompanhado as horas infinitas do meu pensar enquanto te vejo caminhar ao longe sem nunca chegares.
A minha solidão voa por cima do mar, cai com a chuva, caminha por prados e campos, vagueia pelo céu e recolhe-se de noite no meu velho quarto.
Paz e mais paz
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 8 August 2018Nunca subestime....
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 8 August 2018o poder deste momento
esse instante absoluto e supremo
é alí que os pensamentos
É impossível....
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 8 August 2018Como descrever este momento
quando estou bem no alto duma montanha
e assim, ali, naquele instante tocando
Ó DA BARCA!
Autor: António Alves F... on Wednesday, 8 August 2018Ó DA BARCA!
Numa das mais quentes tardes de Verão, percorro estradas serpenteadas entre pequenas montanhas, com aldeias escondidas na Mãe Natureza, e chego à Capital do Xisto – Janeiro de Cima (Fundão).
Todos os primeiros domingos de Agosto misturam-se vozes portuguesas, francesas, espanholas e até brasileiras. De manhã reúnem-se na Praia Fluvial e fazem uma Caminhada junto às margens do Rio Zêzere, veredas que antigamente os mais velhos seguiam para chegar à sede do Concelho do Fundão ou se deslocarem para as Minas da Panasqueira.
Homenagem à nossa querida Rosa
Autor: Miguel António ... on Wednesday, 8 August 2018Homenagem à nossa querida Rosa
A Rosa chegava com um sorriso que nos alegrava, num pequeno instante as nossas tristezas acabavam.
A sua vontade de viver contagiava os nossos corações, no seu peito corriam rios de compaixão que distribuía sob forma de pequenos queijos frescos que nos alimentavam a alma.
Se não tocava na nossa porta ficávamos mais pobres. O seu sorriso chegava com o entardecer, se não vinha todos nós sentíamos a sua falta, que falta nos faz a Rosa.