Vidas e vidas
Autor: DiCello Poeta on Friday, 20 July 2018Não sei dizer, afirmar
quantas vidas eu já tive
que corpos eu habitei
Não sei dizer, afirmar
quantas vidas eu já tive
que corpos eu habitei
Me permito viajar
ir bem alto ... voar
me deleito com a emoção
UM LIVRO DE CRÓNICAS E MEMÓRIAS
Recebi o convite para a sua apresentação na Moagem do Fundão, mas por força de uma doença que me atormenta há meses não pude estar presente como tanto desejaria, em particular tratando-se de um evento cultural relacionado com literatura.
UM CIDADÃO DE CORPO INTEIRO
Parente e Amigo de longa data, sempre presente desde a minha infância. A Mãe, uma Bismulense, Natividade dos Anjos Valente, apaixonou-se por Domingos Mateus, natural da Redondinha (Cerdeira do Côa), e ali constituíram família.
O seu filho, António Valente, com muitos familiares na Bismula (Sabugal), ali se deslocava e desloca, à terra natal da sua Mãe, ali vai matar saudades e recordar familiares e amigos.
Prazer
faz-se em êxtase
quando nossos corpos
És fogo
a chama ardente
causas um frenesi
Tira-me o alimento, se quiseres,
Tenho fome da tua boca,
o começo de tudo
...
Minha Filha
A Ana transporta nos olhos a vontade de viver, trás dentro de si a inquietude de querer sempre mais, de querer agarrar o mundo de uma só vez.
Gostava que ela aprendesse a voar de noite para descobrir o céu e as palavras que não se ouvem de dia.
Gostava que ela acordasse muito lentamente... Com o silêncio da voz dos rouxinóis e o brilho dos seus olhos.
19/07/2019